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Retomada de Fallujah deixou centenas de desaparecidos

Centenas de homens e crianças desapareceram depois que milícias e o Exército iraquiano recuperaram a cidade das mãos do Estado Islâmico

Por Da redação
Atualizado em 15 jul 2016, 16h39 - Publicado em 15 jul 2016, 16h14

Cerca de 740 homens e crianças desapareceram no Iraque depois de terem sido detidos por milícias que participaram dos combates juntamente com o Exército iraquiano para recuperar Fallujah das mãos dos extremistas do grupo Estado Islâmico, afirmou nesta sexta-feira o enviado especial da ONU.

A missão das Nações Unidas no Iraque recebeu informações concretas de torturas, matanças e sequestros cometidos por milícias e forças de segurança iraquianas durante a ofensiva militar para recuperar o ex-reduto do EI.

Fallujah, que fica a 64 quilômetros da capital Bagdá, foi a primeira grande cidade capturada pelo EI em 2014, durante um ataque que levou o grupo a assumir um terço do território iraquiano. Há cerca de um mês, a cidade foi retomada como resultado de uma campanha coordenada em 23 de maio formada por uma coalizão de forças iraquianas, incluindo brigadas civis, militares e caças de combate ao terrorismo. 

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Mosul – A campanha para libertar a cidade iraquiana de Mosul, ainda sob controle dos jihadistas do Estado Islâmico (EI), criará “a maior e mais delicada crise humanitária de todo o mundo em 2016”, advertiu nesta sexta-feira a Organização das Nações Unidas (ONU). “O esforço humanitário poderia custar até 1 bilhão de dólares”, disse o representante especial da ONU para o Iraque, Jan Kubis, em um comparecimento perante o Conselho de Segurança.

O governo federal já avisou que se está preparando para acolher de 250 mil a 1 milhão de moradores de Mosul que devem fugir durante a operação militar para expulsar os jihadistas. Está previsto que a campanha seja realizada pelas Forças Armadas do país junto a uma coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos.

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Mosul, capital da província de Ninawa, distante 450 quilômetros de Bagdá, foi tomada pelo EI em junho de 2014 e desde então é seu principal reduto no Iraque. Kubis destacou hoje que o Executivo iraquiano está cooperando com a ONU nos preparativos das operações humanitárias e no planejamento “do dia seguinte” à libertação.

O representante especial pediu para a comunidade internacional apresentar fundos para responder à situação que vai surgir em Mosul. Até agora, só 38% dos 861 milhões de dólares solicitados foram recebidos pelas Nações Unidas para trabalhos humanitários no Iraque neste ano.

(Com AFP e EFE)

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