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Letta apresenta prioridades de novo governo da Itália

Novo primeiro-ministro deve passar por teste de confiança de parlamentares

Por Da Redação
29 abr 2013, 17h49

O novo primeiro-ministro da Itália, Enrico Letta, apresentou nesta segunda-feira as prioridades de seu governo de coalizão. Em discurso, Letta disse que a Itália não pode se concentrar apenas em reduzir sua enorme dívida pública e precisa de uma nova ênfase para tirar a economia da recessão. “Nós vamos sofrer se houver apenas consolidação fiscal. As políticas de crescimento não podem mais esperar”, disse Letta, destacando que a situação econômica do país permanece “séria”, depois de mais de uma década de estagnação.

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Apesar disso, ele se comprometeu com os parceiros da União Europeia a manter os compromissos orçamentários da Itália, anunciando que visitará Bruxelas, Paris e Berlim esta semana. Letta deverá ser apoiado por seu Partido Democrata, de centro-esquerda, o partido de centro-direita de Silvio Berlusconi, Povo da Liberdade (PdL), e por centristas liderados pelo ex-primeiro-ministro Mario Monti.

Expectativas – A reação do mercado financeiro à nomeação de Letta, que deu fim a meses de impasse político após a eleição inconclusiva de fevereiro passado, foi positiva, com alta no preço das ações. Mas Letta, que foi empurrado para uma coligação com Berlusconi após a centro-esquerda não alcançar uma maioria parlamentar viável em fevereiro, agora enfrenta uma batalha para manter a unidade de seu governo durante a tramitação de reformas difíceis.

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O novo premiê disse que o sistema de previdência social tem de ser reforçado, os impostos que pesam sobre o emprego têm que ser cortados e medidas para inserir mais mulheres no mercado de trabalho precisam ser aprovadas. Ele também disse que o aumento no imposto sobre vendas, previsto para julho, seja adiado. A alíquota passaria de 21% para 22%.

Ele também prometeu mudar a lei eleitoral vigente, que contribuiu fortemente para o resultado inconclusivo da eleição em fevereiro e deixou a Itália em um limbo político por dois meses, com os partidos em disputa pela formação de um governo. Ele também disse que vai rever a situação das reformas daqui a 18 meses e, se sentir que as mudanças estão sendo barradas pelos partidos, não hesitará em assumir as consequências – o que sugere, aparentemente, que poderia renunciar.

Letta foi indicado para o cargo de premiê pelo presidente Giorgio Napolitano, que foi reeleito de forma inédita, há pouco mais de uma semana.

(Com agência Reuters)

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