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Kadafi não está disposto a deixar a Líbia, diz comunicado

Presidente sul-africano havia anunciado que general estaria disposto a trégua

Por Da Redação
31 Maio 2011, 09h20

“Reiteramos nosso pedido de um cessar-fogo imediato e verificável”, enfatiza a minista de Relações Exteriores da África do Sul

Menos de 24 horas depois de o presidente da África do Sul, Jacob Zuma, anunciar que o ditador líbio Muamar Kadafi estaria disposto a negociar uma trégua, um novo comunicado deixa claro que o país ainda está longe de alcançar um acordo entre as forças de segurança e os rebeldes que pedem a saída imediata do general.

Apesar da pressão que vem sofrendo das maiores nações, como Estados Unidos e Grã-Bretanha, Kadafi deixou claro a Zuma que “não está disposto a deixar o país”, informou nesta terça-feira uma nota emitida pela presidência sul-africana, um dia depois da visita a Trípoli de seu chefe de estado.

Pouco antes da divulgação desse documento, a ministra das Relações Exteriores da África do Sul, Maite Nkoana-Mashabane, fez coro ao pedido de um cessar-fogo imediato na Líbia. “De acordo com a decisão da União Africana (UA) sobre a Líbia, reiteramos nosso pedido de um cessar-fogo imediato e verificável, para estimular as partes em guerra a iniciar um diálogo para uma transição democrática”, enfatiza ela, no Parlamento na Cidade do Cabo.

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Encontro – Foi em nome da UA, para discutir sobre “o mapa do caminho” estabelecido pelo grupo, que o presidente sul-africano foi se encontrar na segunda-feira em Trípoli com Kadafi. Os mais otimistas acreditavam que esse poderia ser o primeiro passo rumo ao fim do conflito na Líbia. O plano prevê um cessar-fogo, o fim dos bombardeios da Otan e a instauração de um período de transição que resulte em eleições democráticas. Ao fim da reunião, Kadafi disse estar “disposto” a aplicar o documento, de acordo com Zuma. Mas os rebeldes líbios recusaram o plano porque ele não determinava a renúncia do ditador.

A TV estatal líbia divulgou nesta terça imagens do encontro entre Zuma e Kadafi, no palácio de Bab al-Aziza, cujo entorno foi alvo de diversos ataques aéreos da Otan. Nas imagens é possível ver Kadafi, com uma túnica marrom escura e óculos escuros, recebendo Zuma nos corredores de um moderno prédio e, posteriormente, os dois aparecem reunidos em um luxuoso escritório. Trata-se da primeira aparição pública do coronel desde 11 de maio.

(Com agências EFE e France-Presse)

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