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Obama e Cameron querem forçar Kadafi a deixar o poder

Crise na Líbia dominou a 1ª entrevista do presidente e do premiê em Londres

Por Da Redação
25 Maio 2011, 10h04

“O presidente e eu acordamos que deveríamos aumentar a pressão na Líbia. O regime está sob pressão e é algo que se vê em que os rebeldes libertaram boa parte de Misrata e em seu êxito em outras partes do país”

David Cameron

O primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, expressou nesta quarta-feira seu compromisso, juntamente com o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, de “aumentar a pressão” na Líbia para forçar a saída do poder do coronel Muamar Kadafi.

“O presidente e eu acordamos que deveríamos aumentar a pressão na Líbia. O regime está sob pressão e é algo que se vê em que os rebeldes libertaram boa parte de Misrata e em seu êxito em outras partes do país”, declarou.

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Em entrevista coletiva em Londres, durante o segundo dia da visita de estado de Obama à Grã-Bretanha, Cameron afirmou que seu país “olhará todas as opções para aumentar essa pressão, dentro dos termos da resolução 1973 do Conselho de Segurança da ONU”.

Já o presidente americano descartou o envio de tropas por terra à Líbia para enfrentar o regime de Kadafi e afirmou que “não há prazos artificiais” para colocar fim a missão da Otan. Ele também reforçou a fala de Cameron, dizendo que deve ser criado “o impulso suficiente para que inevitavelmente Kadafi se veja obrigado a abandonar o poder”.

Sobre as operações aereas no país árabe, Obama admitiu um impacto limitado. “Quando você exclui o recurso às forças terrestres, enfrenta os limites inerentes às operações aéreas”, explicou ele. “No final das contas, será um processo lento, contínuo”, previu o presidente americano, acrescentando que a oposição líbia deve “assumir a responsabilidade” pela saída do coronel. Ele e Cameron ainda pediram “perseverança” com todo o processo.

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Oriente Médio – Obama e o premiê também falaram da crise entre israelenses e palestinos no Oriente Médio, e disseram que ambas as partes devem adotar “compromissos dolorosos” para alcançar a paz na região, repetindo o mesmo termo usado pelo primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, em seu discurso no Congresso americano na terça-feira.

Obama reiterou que a Autoridade Nacional Palestina cometerá um erro se tentar conseguir o reconhecimento de seu estado por meio da ONU e considerou que Israel “tem razão” em estar preocupado pela reconciliação entre Fatah e Hamas.

(Com agência EFE)

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