Justiça italiana condena cinco por naufrágio do Costa Concordia
Entre os condenados,quatro estavam à bordo do navio no momento da tragédia e o quinto é o diretor da unidade de crise da Costa Crociere, Roberto Ferrarini.
Por Da Redação
20 jul 2013, 09h16
Veja.com Veja.com/VEJA.com
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1/21 Na Itália, os restos do navio Costa Concordia, naufragado em 2012, são retirados do mar, em frente ao porto de Isola del Giglio, região central do país (Tiziana Fabi/AFP/VEJA)
2/21 Navios iniciaram o reboque do Costa Concordia até o porto de Gênova (Italian Civil Protection/Handout via Reuters/Reuters/Reuters)
3/21 O cruzeiro Costa Concordia é visto durante a operação de desencalhe no porto de Giglio, na Itália (Alessandro Bianchi/Reuters/Reuters)
4/21 Restos do navio de cruzeiro Costa Concordia, são vistos do porto de Giglio, na Itália. o acidente ocorrido em 2012 deixou 32 mortos (Alessandro Bianchi/Reuters/VEJA)
5/21 Turistas fotografam os restos do navio naufragado Costa Concordia, próximo a Ilha de Giglio, região central da Itália (Alessandro Bianchi/Reuters/VEJA)
6/21 O navio de cruzeiro Costa Concordia é fotografado por turista durante operação de desencalhe, em Giglio, na Itália. Segundo informaram as autoridades, os restos da embarcação estão quase prontos para serem rebocados para longe da ilha italiana, onde atingiu uma rocha e naufragou dois anos e meio atrás, matando 32 pessoas (Giampiero Sposito/Reuters/VEJA)
7/21 Imagens subaquáticas do navio naufragado Costa Concordia (Reprodução/VEJA)
8/21 Capitão do Costa Concordia Francesco Schettino chega para uma entrevista antes de embarcar pela primeira vez no navio após o naufrágio em 2012 na costa da ilha Giglio, na Itália (Andrew Medichini/AP/VEJA)
9/21 Capitão do Costa Concordia Francesco Schettino, embarca pela primeira vez no navio após o naufrágio em 2012, junto com oficiais de justiça, na costa da ilha Giglio, na Itália (Claudio Giovannini/EFE/VEJA)
10/21 O capitão Francesco Schettino (esq) acompanha vistoria no Costa Concordia dois anos depois do naufrágio que deixou 32 mortos (Andrew Medichini/AP/VEJA)
11/21 Navio Costa Concordia naufragado em 2012, na costa da ilha Giglio, na Itália (Alessandro Bianchi/Reuters/VEJA)
12/21 O navio Costa Concordia, após a operação que endireitou a embarcação (Tony Gentile / Reuters/VEJA)
13/21 Operação para desencalhar o cruzeiro Costa Concordia vai durar a noite inteira, segundo Franco Gabrielli, da Defesa Civil (Tony Gentile/Reuters/VEJA)
14/21 Transatlântico Costa Concordia começa a naufragar, em frente à ilha de Giglio, na Itália- 14/01/2012 (Giorgio Fanciull/Giglionews.it/Reuters/VEJA)
15/21 Navio Costa Concordia fazia um cruzeiro pelo mar Meditarrâneo (Giorgio Fanciulli/AP/VEJA)
16/21 O navio Costa Concordia encalhou e tombou próximo à ilha de Giglio, na Itália (Enzo Russo/Reuters/VEJA)
17/21 Passageiros receberam cobertores na ilha de Giglio após serem resgatados (Filippo Monteforte/AFP/VEJA)
18/21 Homem fotografa o transatlântico Costa Concordia, durante o naufrágio na ilha de Giglio, na Itália - 14/01/2012 (Reuters/VEJA)
19/21 Mulher observa o transatlântico Costa Concordia, durante o naufrágio na ilha de Giglio, na Itália - 14/01/2012 (Reuters/VEJA)
20/21 Vista geral do transatlântico Costa Concordia, durante o naufrágio na ilha de Giglio, na Itália - 14/01/2012 (Remo Casilli/Reuters/VEJA)
21/21 Vista geral do transatlântico Costa Concordia, durante o naufrágio na ilha de Giglio, na Itália - 14/01/2012 (Remo Casilli/Reuters/VEJA)
A Justiça italiana condenou cinco réus no julgamento do naufrágio do navio de cruzeiro Costa Concordia, ocorrido em janeiro de 2012 e que deixou 32 mortos. As penas variam de dois anos e dez meses a um ano e seis meses de prisão, informou a imprensa italiana.
Entre os condenados,quatro estavam à bordo do navio no momento da tragédia e o quinto é o diretor da unidade de crise da Costa Crociere, Roberto Ferrarini. As condenações foram por homicídio culposo múltiplo, naufrágio e negligência. As punições foram consideradas relativamente curtas para os crimes devido ao acordo feito pelos acusados com a Justiça, ao se declararem parcialmente culpados.
Apesar da condenação, não deverá haver prisão, já que as sentenças de menos de dois anos foram suspensas. Nas mais longas, cabe apelação, com a possibilidade de serem substituídas por serviços comunitários, informaram fontes judiciais. “O que as famílias das vítimas vão pensar? Isto é verdadeiramente decepcionante”, disse Daniele Bocciolini, advogado das vítimas.
Apenas o capitão Francesco Schettino ainda está em julgamento – iniciado na última quarta-feira. “Schettino continua a ser o único a ser julgado, mas não é o único culpado, na minha opinião”, disse ao jornal SkyTG24.
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Schettino, de 52 anos, será julgado por homicídio culposo e por causar a perda do navio, que atingiu uma rocha perto da ilha toscana de Giglio, em janeiro de 2012, provocando uma evacuação caótica de mais de 4.000 passageiros e tripulantes. Ele também está buscando fechar um acordo para reduzir uma possível pena de prisão.
O coordenador de crise da dona de navios Costa Cruises, Roberto Ferrarini, recebeu a sentença mais longa, de dois anos e 10 meses, seguido pelo gerente de serviços de cabine Manrico Giampedroni, condenado a dois anos e meio.
Na quarta-feira, os advogados de Schettino ofereceram aceitar uma sentença de três anos e cinco meses, em troca de uma confissão de culpa. A oferta anterior, para servir três anos e quatro meses, foi rejeitada em maio e ele arrisca uma sentença muito mais pesada se não fechar um acordo. As audiências devem ser retomadas em setembro.
O comandante é acusado de abandonar o navio antes do resgate de todos os tripulantes e passageiros.
Na noite de 13 de janeiro de 2012, o navio de 114.500 toneladas atingiu um rochedo perto da costa e encalhou com 4.229 pessoas a bordo, incluindo 3.200 turistas. Trinta e duas pessoas morreram, mas dois corpos nunca foram encontrados. O naufrágio ocorreu próximo à pequena ilha de Giglio, na Toscana.
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