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Justiça egípcia ordena libertação dos filhos de Mubarak

Acusados de desvio de fundos, eles foram beneficiados por prisão preventiva cumprida em outro caso

Por Da Redação
12 out 2015, 19h55

O Tribunal Penal do Cairo aceitou nesta segunda-feira o recurso apresentado por Alaa e Gamal Mubarak e ordenou a libertação dos filhos do ex-ditador do Egito, Hosni Mubarak, em um caso de desvio de fundos.

Mubarak e seus dois filhos foram sentenciados em maio a três anos de prisão na repetição do julgamento por apropriação ilegal de fundos públicos reservados para as despesas dos palácios presidenciais. Em seu recurso, Alaa e Gamal Mubarak pediram que se levasse em conta na hora de computar essa pena o tempo passado em prisão preventiva por outra causa de corrupção.

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Na sessão do julgamento desta segunda, a procuradoria-geral pediu que os filhos de Mubarak continuassem na prisão cumprindo a condenação de três anos, mas a corte aceitou a alegação do advogado de defesa de que uma falha anterior do Tribunal de Cassação decretou a absolvição de seus clientes. O advogado da dupla pediu que fosse descontado o período passado pelos acusados atrás das grades.

O recurso alegava que se devia levar em conta o tempo de prisão preventiva por um caso de tráfico de influência – acusados de ter recebido cinco mansões como suborno do empresário fugitivo Hussein Salem -, em que os irmãos foram absolvidos.

Segundo a defesa, Alaa e Gamal estiveram presos pela causa dos palácios presidenciais durante um ano e seis meses, e pelo outro caso dois anos e um dia; dessa forma, eles superaram os três anos de prisão.

Em maio, Mubarak e seus filhos também foram condenados, além da pena de prisão, ao pagamento de uma multa conjunta de 125 milhões de libras egípcias (60 milhões de reais), a mesma quantia de que se apropriaram indevidamente.

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Mubarak, seus filhos e os principais responsáveis de seu regime foram detidos e acusados em casos de corrupção após a revolução de 2011, mas a maioria já saiu de prisão.

O ex-presidente se encontra sob detenção no Hospital das Forças Armadas de Maadi, no Cairo, devido a seu deteriorado estado de saúde.

(Com EFE)

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