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Justiça dos EUA processa responsáveis por roubo de corpos em Harvard

Ex-gerente do necrotério da Escola de Medicina de Harvard e sua esposa vendiam restos mortais doados à faculdade na internet

Por Da Redação
15 jun 2023, 16h13
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    Escola de Medicina de Harvard, nos Estados Unidos. - (Bloomberg/Getty Images)

    A Justiça Federal dos Estados Unidos processou, na quarta-feira 14, o gerente do necrotério da Escola de Medicina de Harvard e mais outras três pessoas por venderem partes de corpos humanos roubadas da faculdade e de um necrotério no Arkansas.

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    O ex-gerente do necrotério do Programa de Presentes Anatômicos, Cedric Lodge, e sua esposa, Denise Lodge, foram acusados de roubar órgãos e outras partes de cadáveres para venderem na internet.

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    Segundo a queixa federal, Lodge teria permitido que pessoas entrassem no necrotério e escolhessem a dedo os restos mortais. Os promotores afirmaram dois rostos dissecados foram comprados por US$ 600, enquanto pele humana foi enviada para a Pensilvânia, para “fabricar couro”. 

    Os envios foram combinados por telefone e redes sociais e os restos mortais foram enviados pelo Serviço Postal dos Estados Unidos. 

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    + A reação nas redes ao anúncio de palestra de Moro em evento em Harvard

    O procurador dos Estados Unidos na Pensilvânia, Gerard Karam, afirmou que os crimes “desafiam a compreensão” e que o roubo e tráfico de restos humanos “atingem a própria essência do que nos torna humanos”. 

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    “É particularmente flagrante que tantas das vítimas ofereceram seus restos mortais para educar profissionais médicos e promover os interesses da ciência e da cura”, disse Karam. “Que eles sejam aproveitados em nome do lucro é terrível. Com essas acusações, buscamos garantir alguma medida de justiça para todas essas vítimas”, completou. 

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    Em uma declaração, os reitores da faculdade de medicina de Harvard, George Daley e Edward Hundert, chamaram as ações de “moralmente repreensíveis”. A faculdade afirmou que está trabalhando com as autoridades para descobrir quais doadores foram afetados e criou uma página na web para informar suas famílias sobre o caso. 

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    “Estamos chocados ao saber que algo tão perturbador pode acontecer em nosso campus – uma comunidade dedicada a curar e servir ao próximo”, afirmaram os reitores.

    Nos Estados Unidos, a sentença máxima para as acusações é de 15 anos de prisão. Nesta quarta-feira, Denise e Cedric Lodge fizeram aparições iniciais em um tribunal federal em Concord, New Hampshire, e foram libertados sob fiança. 

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