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Julho de 2023 foi o mais quente já registrado no mundo, diz painel da UE

Temperaturas registraram aumento expressivo tanto na terra quanto no mar, quebrando recorde pelo terceiro ano consecutivo

Por Da Redação
8 ago 2023, 16h26

O Copernicus Climate Change Service (C3S), observatório climático da União Europeia, comunicou nesta terça-feira, 8, que julho de 2023 foi o mês de julho mais quente da história mundial. As temperaturas registraram um aumento expressivo tanto na terra quanto no mar, quebrando o recorde pelo terceiro ano consecutivo.

“Acabamos de testemunhar as temperaturas globais do ar e as temperaturas globais da superfície do oceano estabelecendo novos recordes de todos os tempos em julho”, disse a vice-chefe do Copernicus, Samantha Burgess. “Isso mostra a urgência de esforços ambiciosos para reduzir as emissões globais de gases de efeito estufa, que são o principal fator por trás desses recordes”.

Antes mesmo do final de julho, o painel da UE, apoiado pela Organização das Nações Unidas (ONU), emitiu alertas de que o mês estava a caminho de alcançar o posto de mais quente ao redor do globo, seguindo os passos de junho, que também rompeu os parâmetros. Segundo o observatório, junho de 2023 ficou mais de 0,5°C acima da média de 1991-2020, superando as marcas de 2019. Julho, por sua vez, registrou uma elevação de 0,33°C, também quando comparado à 2019.

+ Julho de 2023 deve ser o mês mais quente já registrado no mundo

“A mudança climática está aqui. É aterrorizante. E é apenas o começo”, alertou o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, recentemente.

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Segundo o Copernicus, ondas de calor marinhas surgiram na Groenlândia, no Mar de Labrador, na bacia do Caribe e no Mar Mediterrâneo. O comunicado destaca, além disso, as intensas temperaturas enfrentadas por países do Hemisfério Norte e no sul da Europa. Ao longo do mês, milhares de turistas fugiram dos incêndios florestais na ilha grega de Rodes, enquanto o calor escaldante atingia o sudoeste dos Estados Unidos.

Para amenizar os efeitos das condições extremas para moradores e turistas, o Ministério da Cultura da Grécia anunciou o fechamento da Acrópole entre 12h e 17h no horário local, durante um final de semana, em meio aos alertas de que a temperatura alcançaria a marca de 41°C no centro de Atenas. Os picos na temperatura foram reflexo direto das ondas de calor Cerberus e Caronte, nomes que fazem referência à mitologia grega.

A escalada do calor foi, inclusive, força motriz para o alastramento de incêndios pelo território europeu, como foi o caso da Croácia. A nação da Europa Oriental enfrentou fortes queimadas de casas e carros em Grebastica, na costa da Dalmácia. A onda de calor, que também impactou fortemente Canadá e China deve continuar causando dor de cabeça para governos ao redor do globo até o final de agosto, de acordo com pesquisadores.

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