Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Juíza perseguida pelo chavismo recebe liberdade condicional

María Lourdes Afiuni ficou presa durante quase quatro anos. Ela ainda responderá por corrupção e abuso de autoridade

Por Da Redação
14 jun 2013, 23h19
  • Seguir materia Seguindo materia
  • A juíza María Lourdes Afiuni, presa há três anos e sete meses por conceder habeas corpus a um empresário inimigo do governo chavista que ficou detido sem julgamento, recebeu liberdade condicional nesta sexta-feira para tratar problemas de saúde. Ela ainda terá de se apresentar ao tribunal a cada 15 dias, está proibida de sair do país, de falar com a imprensa nacional e internacional sobre o caso e de escrever em redes sociais.

    Publicidade

    Saiba mais:

    Publicidade

    Saiba mais: Anistia Internacional destaca criminalidade e perseguição na Venezuela

    A magistrada de primeira instância foi presa no dia 10 de dezembro de 2009, por conceder liberdade condicional ao empresário Eligio Cedeño, que estava detido há quase três anos sob a acusação de corrupção – um ano a mais que o previsto na lei venezuelana. Sua decisão seguiu recomendações feitas por monitores de direitos humanos das Nações Unidas. O que não impediu o coronel Hugo Chávez de chamá-la de “bandida” e exigir que fosse condenada a 30 anos de prisão. Ela ficou mais de um ano presa ao lado de criminosos que lhe fizeram repetidas ameaças – muitos tinham sido julgados por ela – denunciou a ONG Human Rights Watch em relatório divulgado em 2012. Em fevereiro de 2011, ela foi transferida para prisão domiciliar, depois de ser submetida a uma cirurgia no útero.

    Publicidade

    Leia também:

    Delirante, Maduro diz que Chávez aparece nas montanhas

    Publicidade

    Argentina e Venezuela ‘queimam’ imagem do Brasil, diz professor

    Maria Lourdes responde por corrupção, abuso de autoridade e por ajudar na fuga de um preso. Sua liberdade condicional foi concedida pela juíza Marilda Ríos, uma semana depois da solicitação apresentada pela defesa. O documento de liberação foi encaminhado à Guarda Nacional, que retirou os mais de 16 soldados que mantinham a magistrada sob custódia em sua casa.

    Publicidade

    Em VEJA: Ex-integrante da corte suprema elata como o regime submeteu o Judiciário às suas vontades

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.