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Juiz mantém herdeira da L’Oréal sob tutela de filha e netos

Sentença entra em vigor com efeito imediato, mas advogados devem recorrer

Por Da Redação
18 nov 2011, 08h59

A Justiça francesa decidiu nesta sexta-feira manter a herdeira da L’Oréal, Liliane Bettencourt, de 89 anos, sob tutela judicial de sua filha e seus netos. O Tribunal de Apelação de Versalhes, que nesta sexta-feira examinou as modalidades da proteção judicial, decidiu não suspender a decisão de outubro, pela qual o neto mais velho, Jean-Victor Meyers, passou a se encarregar da tutela pessoal, enquanto os dois outros netos e sua filha, Françoise Bettencourt-Meyers, custodiam sua fortuna.

Entenda o caso

  1. • Liliane Bettencourt, 88 anos, é a maior acionista do império de cosméticos L’Oreal e a mulher mais rica da França, com uma fortuna estimada em 16 bilhões de euros.
  2. • O escândalo explodiu em 2009, quando a partir de uma briga familiar entre ela e a filha, que a acusava de dilapidar a fortuna, vieram à tona mais de 20h de gravações de conversas de Liliane com assessores.
  3. • Os diálogos mencionavam fraude fiscal, a interferência do governo no caso e vínculos com o então ministro de Orçamento, Eric Woerth – foi quando o conflito entre mãe e filha ganhou proporções políticas, em 2010.
  4. • Woerth, tesoureiro do então candidato Sarkozy, foi acusado pela ex-contadora da herdeira da L’Oréal de ter recebido 150.000 euros em espécie para financiar campanha eleitoral, o que constituiria financiamento ilegal de um partido político.


A sentença entrou em vigor com efeito imediato, mas os advogados da bilionária, a terceira mais rica da França e à qual a revista Forbes atribui um patrimônio de cerca de 16 bilhões de euros, anunciaram então que iam recorrer da sentença. O caso, no entanto, não está fechado, segundo indicou nesta sexta-feira a emissora francesa France Info, visto que o tribunal marcou para o dia 14 de dezembro um exame sobre o fundo da apelação.

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A Câmara do Conselho desse tribunal de Versalhes havia pedido a ambas as partes que chegassem a um acordo, mas na semana passada os advogados de Liliane enviaram uma carta à Corte para informar que a conciliação não tinha sido efetuada.

A divisão da família explodiu em 2009, quando sua filha a acusou de dilapidar uma grande parte do patrimônio em favor do fotógrafo e escritor François-Marie Banier, amigo íntimo da herdeira, e afirmou que a mãe não estava na plenitude de suas faculdades mentais.

(Com agência EFE)

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