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Jornalista que chutou refugiados quer processar imigrante agredido

Em entrevista a um jornal russo, Petra Laszlo informou que também planeja abrir ação contra o Facebook

Por Da Redação
21 out 2015, 16h58
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  • A jornalista húngara flagrada chutando e dando rasteira em refugiados – adultos e crianças – em Röszke, na Hungria, anunciou nesta quarta-feira que vai processar um dos imigrantes agredidos por ela. Petra Laszlo, demitida no mês passado após a divulgação das imagens, também informou que pretende processar o Facebook.

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    Durante uma entrevista ao jornal russo Izvestia, a cinegrafista de 40 anos explicou por que quer tomar ações legais contra o refugiado sírio Osama Abdul Mohsen. “Ele mudou seu depoimento inicial, em que culpava a polícia. Meu marido quer provar minha inocência. É uma questão de honra para ele”, disse. Atualmente, Mohsen mora na Espanha com o filho de 7 anos, que ele carregava no colo quando levou a rasteira da jornalista.

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    De acordo com a jornalista húngara, o Facebook será processado por ter se recusado a remover páginas de grupos que a ameaçavam, enquanto apagava páginas de grupos que a apoiavam.

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    Poucos dias após a demissão, Petra Laszlo pediu desculpas publicamente pelas agressões. “Quando assisto ao vídeo hoje, não me reconheço. Lamento sinceramente o que fiz, e assumo a responsabilidade”, afirmou em uma carta publicada no site do jornal húngaro Magyar Nemzet. “Estava filmando quando centenas de refugiados romperam o cerco policial. Um deles tropeçou em mim e entrei em pânico”.

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    Na semana passada, promotores da Hungria anunciaram a abertura de um processo criminal contra a cinegrafista. Ela é acusada de cometer “violência contra um membro da comunidade” e pode ser punida com até cinco anos de prisão. “Ao longo do inquérito, as autoridades também avaliação se é possível definir crimes mais graves”, disse o promotor Sandor Toro ao jornal britânico The Guardian.

    Ao jornal russo Izvestia, Petra disse que planeja mudar com a família para a Rússia, pois se sente insegura na Hungria. “Achamos importante deixar a Hungria. Vamos decidir após o julgamento”.

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    (Da redação)

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