Jornalista do ‘The Guardian’ é interrogada sobre escutas

Amelia Hill responde a perguntas sobre suspeitas de vazamento de informação

Por Da Redação
7 set 2011, 12h31

Amelia Hill publicou algumas das principais revelações sobre o escândalo que provocou o fechamento do News of The World (Reprodução / The Guardian/VEJA)

Uma jornalista do jornal britânico Guardian foi interrogada nesta quarta-feira pela polícia britânica no caso das escutas ilegais do já extinto News of the World, do império midiático de Rupert Murdoch.

Entenda o caso

• O tabloide News of the World recorria a detetives e escutas telefônicas em busca de notícias exclusivas.
• Entre as vítimas dos grampos estão celebridades, políticos, membros da família real e até parentes de soldados mortos.
• Policiais da Scotland Yard também teriam sido subornados para fornecer informações em primeira mão aos jornalistas.
• O escândalo forçou o fechamento do jornal sensacionalista, que circulou por 168 anos e era um dos veículos do grupo News Corp., do magnata Rupert Murdoch.

Amelia Hill, que publicou algumas das principais revelações sobre o escândalo que provocou o fechamento do tabloide, foi questionada sobre as suspeitas de vazamentos de informação pela polícia, segundo informou seu próprio jornal. A repórter foi contatada pelos agentes depois da prisão de um detetive de 51 anos que estaria envolvido no caso, no mês passado.

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“Os jornalistas podem se sentir preocupados se a polícia tenta criminalizar as conversas entre fontes anônimas e repórteres”, declarou um porta-voz do periódico. Neste momento, autoridades britânicas estão questionando se não seria adequado que as conversas entre repórteres e oficiais fossem sempre monitoradas por um assessor de imprensa.

Nova prisão – Também nesta quarta, um homem de 35 anos, cuja identidade não foi divulgada, foi preso sob a suspeita de interceptar mensagens de voz de telefones celulares. No total, já foram detidas 16 pessoas ligadas ao caso. O escândalo dos grampos ilegais News of the World levou seu proprietário, Rupert Murdoch, a fechar o tabloide no dia 10 de julho, após 168 anos de história.

(Com agência EFE)