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Israel pede proteção a judeus após ato contra viajantes na Rússia

Multidão invadiu aeroporto de Makhachkala, na região russa do Daguestão, no domingo

Por Da Redação
30 out 2023, 11h05

O governo israelense pediu à Rússia que tome medidas para garantir a proteção de judeus no país, após uma multidão invadir o aeroporto de Makhachkala, na região russa do Daguestão, de maioria muçulmana, em busca de passageiros judeus que chegavam de Israel. Durante o episódio, no domingo, 29, parte da população local também sitiou um hotel em busca de hóspedes israelenses depois que surgiram relatos de que um voo de Tel Aviv estava chegando à cidade.

Os passageiros foram obrigados a se refugiar nos aviões e se esconder no aeroporto com medo de serem atacados. Embora os viajantes tenham ficado seguros, as autoridades de saúde locais disseram que 20 pessoas ficaram feridas, incluindo duas em estado crítico.

A agência de notícias RIA disse que 60 pessoas foram posteriormente detidas, acrescentando que 150 dos manifestantes foram identificados. Vídeos postados nas redes sociais mostraram centenas de jovens, alguns carregando bandeiras palestinas ou cartazes denunciando Israel, invadindo a pista do aeroporto, subindo em aviões parados e tentando arrombar as janelas.

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Depois que a pista foi atingida, funcionários de companhias aéreas foram obrigados a empurrar os passageiros de volta nos aviões. A Rússia fechou o aeroporto de Makhachkala na noite de domingo devido à invasão.

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Os tumultos parecem ter sido inspirados por uma série de publicações no aplicativo de troca de mensagens Telegram, onde os seguidores foram informados de que um voo de Tel Aviv chegaria naquela noite com refugiados de Israel. Alguns dos cartazes dos manifestantes diziam: “Somos contra os refugiados judeus”.

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O governo do Daguestão disse na manhã desta segunda-feira, 30, que estava reforçando as medidas de segurança em toda a república, onde vivem cerca de 3 milhões de pessoas. Sergei Melikov, governador local, disse que o incidente foi uma violação grave da lei, mesmo quando a população “se compadece com o sofrimento das vítimas das ações de pessoas e políticos injustos, e rezam pela paz na Palestina”.

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Os relatos de atos antijudaicos, porém, não se limitaram a Makhachkala. Em Nalchik, outra cidade na região vizinha de Kabardino-Balkaria, um centro judaico planejado foi incendiado na manhã do último domingo, 29.

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