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Israel ordena que moradores esvaziem 20% da maior cidade do sul de Gaza

Khan Yunis, no início da guerra, foi para onde Tel Aviv orientou palestinos a fugirem quando as operações de concentravam no norte do território

Por Da Redação
21 dez 2023, 10h52

O Escritório para Coordenação de Assuntos Humanitários das Nações Unidas disse que Israel ordenou nesta quinta-feira, 21, que os moradores de Khan Yunis, no sul da Faixa de Gaza, se retirem “imediatamente” de uma área equivalente a cerca de 20% da cidade. No início da guerra, quando as investidas de Tel Aviv se concentravam no norte do enclave, o local recebeu um fluxo de milhares de palestinos em fuga.

Antes do início dos combates, segundo as Nações Unidas, Khan Yunis tinha cerca de 111 mil habitantes. A região inclui 32 abrigos com mais de 141 mil deslocados internos, em sua maioria essas pessoas que precisaram abandonar o norte do território palestino devido aos ataques de Israel no começo da guerra.

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Na segunda-feira, 18, o Exército israelense anunciou que intensificaria os combates em Khan Yunis.

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Em paralelo, os bombardeios no norte de Gaza se intensificaram e, segundo os residentes locais, foram os piores desde o início da guerra. A agência de notícias Reuters descreveu que pessoas conseguiram escutar o rugido dos aviões, bem como estrondos, a cada poucos segundos, dos ataques aéreos, além de tiros barulhentos.

Sem hospitais

A Organização Mundial da Saúde (OMS) comunicou nesta quinta-feira que o norte de Gaza ficou sem nenhum hospital funcional devido à falta de combustível, funcionários e suprimentos.

“O hospital Al-Ahli foi o último, mas agora está minimamente funcional”, afirmou Richard Peeperkorn, representante da OMS em Gaza, em coletiva de imprensa.

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O enclave palestino passa por uma grave crise humanitária desde o começo da guerra, devido a dificuldades para a entrega dos insumos, como água, comida e combustível, aos quais a população estava acostumada antes do conflito.

20 mil mortos

No dia 7 de outubro, terroristas do grupo palestino Hamas invadiram Israel, assassinaram 1.200 pessoas de forma indiscriminada em comunidades no sul, deixando outros 5 mil feridos, e sequestraram cerca de 240 reféns.

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Depois do pior ataque desde a sua fundação, Israel lançou uma violenta campanha aérea contra o enclave palestino, onde habitam cerca de 2,3 milhões de pessoas. De acordo com o Hamas, na quarta-feira 20, o número de mortos no território atingiu os 20 mil.

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