Carros parados, passos diminuídos, flores e algumas lágrimas. Foi assim que Israel começou esta terça-feira, homenageando por dois minutos os seis milhões de judeus mortos pelos nazistas na II Guerra Mundial. A cerimônia para as vítimas do Holocausto teve início na noite de segunda-feira, poucas horas depois do presidente do Irã, Mahmud Ahmadinejad, tachar o país de ‘racista’ contra os palestinos.
Em pronunciamento para lembrar as vítimas, o vice-premiê de Israel, Silvan Shalom, comparou o regime iraniano com a Alemanha do ditador nazista Adolf Hitler. “O que o Irã trata de fazer atualmente é o que Hitler fez com o povo judeu há 65 anos”, disse Shalom, respondendo as declarações do presidente iraniano feitas durante o primeiro dia da Conferência da ONU sobre o Racismo, em Genebra.
Em respeito à data oficial, bares, restaurantes e outros locais de diversão permaneceram fechados. Enquanto o Yad Vashem, memorial do Holocausto em Israel, abriu as portas para receber centenas de visitantes.
Estudantes carregam bandeiras de Israel durante cerimônia que marca o dia em memória das vítimas do Holocausto.
Israelenses abaixam a cabeça durante os dois minutos de silêncio.
Veteranos da II Guerra Mundial participam da cerimônia
Primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahy (centro), presidente Shimon Peres (à dir.) e o presidente do memorial Yad Vashem Avner Shalev (à esq.)
Israelense joga flor em memória às vítimas do Holocausto
Rosas são colocadas sob os arames dos portões de Auschwitz, na Polônia
Soldados se emocionam durante a cerimônia em homenagem às vítimas
Judeus visitam o museu do Holocausto Yad Vashem