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Israel exige sanções contra o Irã enquanto decide seu contra-ataque

Chanceler israelense diz que lidera 'uma ofensiva diplomática' contra Teerã após a ofensiva de 300 drones e mísseis que abalou o Estado judeu

Por Da Redação
Atualizado em 16 abr 2024, 09h09 - Publicado em 16 abr 2024, 09h03

O ministro das Relações Exteriores israelense, Israel Katz, enviou dezenas de cartas a países ao redor do globo nesta terça-feira, 16, pedindo que a comunidade internacional imponha sanções contra o Irã, enquanto seu governo estuda como responderá militarmente a um grande ataque de Teerã no final de semana.

O que aconteceu

O chanceler afirmou estar liderando “uma ofensiva diplomática contra o Irã”, apelando especificamente a bloqueios que atinjam o programa de mísseis iraniano.

“Esta manhã enviei cartas a 32 países e falei com dezenas de ministros das Relações Exteriores e figuras importantes do mundo exigindo que fossem impostas sanções ao projeto de mísseis iraniano”, disse Katz no X, antigo Twitter.

Ele também pediu que a Guarda Revolucionária Iraniana fosse declarada uma organização terrorista, “como forma de conter e enfraquecer o Irã”. Os Estados Unidos já aderiram à classificação, mas muitos outros países, como o Reino Unido, ainda não consideram que a guarda, um braço do exército, e portanto parte do Estado, é “terrorista”.

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“O Irão deve ser parado agora – antes que seja tarde demais”, concluiu ele.

Sanções ao programa nuclear iraniano

Uma série de sanções das Nações Unidas contra o programa de mísseis de Teerã expirou em outubro do ano passado, porque estavam conectadas a um acordo mais amplo sobre o Programa Nuclear do Irã.

Países como os Estados Unidos, o Reino Unido e a União Europeia já renovaram, ou mantiveram, as sanções por conta própria.

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Resposta militar

O chefe do Estado-Maior das Forças de Defesa de Israel, tenente-general Herzi Halevi, confirmou nesta segunda-feira, 15, que o país vai revidar o ataque do Irã, que disparou mais de 300 drones e mísseis em direção ao território israelense no último sábado, 13. Ainda não está claro como se dará essa retaliação e se ela poderá escalar o conflito.

“Esse lançamento de tantos mísseis, mísseis de cruzeiro e drones em território israelense terá uma resposta”, afirmou Halevi na base aérea de Nevatim, no sul de Israel, que chegou a ser levemente danificada no ataque iraniano.

O gabinete de guerra de Israel reuniu-se pela quarta vez nos últimos dois dias nesta segunda-feira. Segundo o canal israelense N12 News, diversas opções de revide foram discutidas na reunião de modo a mostrar que o Irã ultrapassou limites, mas sem que isso escalasse o conflito.

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