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Israel ameaça aumentar resposta se protestos em Gaza continuarem

Hamas informou que 15 palestinos morreram e 1.400 ficaram feridos em confrontos violentos na fronteira entre a Faixa de Gaza e Israel

Por Agência Brasil Atualizado em 30 jul 2020, 20h24 - Publicado em 31 mar 2018, 12h47
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  • Israel aumentará a intensidade de sua resposta caso os protestos violentos na Faixa de Gaza, junto à fronteira comum, continuem a acontecer, afirmou neste sábado a jornalistas o porta-voz do exército israelense, brigadeiro-general Ronen Menelis.

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    “Se o Hamas pretende continuar assim e transformar a cerca da fronteira com Israel em um lugar de eventos violentos diários até o dia 15 de maio (quando os organizadores devem terminar as manifestações da chamada Grande Marcha do Retorno), não vamos permitir esse jogo de pingue-pongue, eles cometendo atos terroristas camuflados de protestos e nós reagindo. Iremos além para acabar com a violência”, disse Menelis.

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    O porta-voz também ressaltou que o exército israelense havia limitado sua resposta àqueles que na sexta-feira tentavam ultrapassar a fronteira. “A infiltração em outro país soberano é algo que nenhum país tolera, e nós também não.”

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    Milhares de palestinos foram na sexta-feira para a fronteira que separa Gaza de Israel – mais de 30.000 pessoas, segundo o exército, e 40.000, de acordo com fontes palestinas – exigindo o direito ao retorno dos palestinos às terras que deixaram ou das quais foram expulsos durante a Guerra de Independência israelense de 1948.

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    O Ministério da Saúde do Hamas disse que 15 pessoas morreram e 1.400 ficaram feridas (cerca de 800 atingidas por tiros), e Manelis argumentou que todas as vítimas estavam cometendo ações violentas durante os protestos. “Ontem enfrentamos uma manifestação violenta e terrorista em seis pontos ao longo da fronteira”, disse o porta-voz, garantindo que o exército usou “fogo dirigido” onde havia tentativas de violar a cerca de segurança.

    Manelis afirmou que “quase todos os mortos eram homens de 18 a 30 anos, muitos deles eram conhecidos e pelo menos dois eram membros de um comando do Hamas”. Os confrontos foram os mais letais desde a guerra de Gaza de 2014. O exército israelense usou fogo real, balas de borracha e gás lacrimogêneo (lançados a partir de drones) para evitar que os milhares de cidadãos de Gaza se aproximassem da cerca de fronteira.

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    O exército disse que os manifestantes lançaram bombas incendiárias e pneus em chamas em direção aos soldados e utilizaaram armas de fogo. Na noite de desta-feira, os líderes do Hamas pediram aos manifestantes que se retirassem da volátil região de fronteira até o dia seguinte.

    Durante a noite houve três lançamentos de projéteis realizado em Gaza tendo Israel como alvo, confirmou o porta-voz militar, mas os foguetes não atingiram o território israelense.

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