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Irã permitiria a visita de inspetores ‘se ameaças acabassem’

Israel diz que vai recorrer a ação militar para impedir Irã de ter armas nucleares

Por Da Redação
27 dez 2012, 17h59

O vice-chanceler iraniano Hassan Qashqavi disse à agência de notícias Iranian Labour News que o governo permitiria a visita de inspetores da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) à base militar de Parchin se as ameaças contra seu país se “dissipassem”. Segundo a agência de notícias Reuters, o diplomata iraniano se refere às ameaças de Israel de recorrer a ações militares para impedir que o Irã obtenha armas de destruição em massa.

A AIEA acredita que o Irã realizou testes de explosivos com possíveis aplicações nucleares em Parchin, uma base militar a sudeste de Teerã, e pediu repetidamente para inspecioná-la. Diplomatas ocidentais dizem que o Irã realizou um extenso trabalho em Parchin durante o ano passado para limpar qualquer evidência de atividades ilícitas, e o chefe da agência, Yukiya Amano, afirmou no início deste mês que uma visita ainda seria “útil”.

Sanções – A dúvida sobre a tecnologia nuclear iraniana “para fins pacíficos” provocou a aplicação de sanções internacionais pesadas para o povo iraniano, segundo o próprio presidente Mahmoud Ahmadinejad. “As sanções contra nós, que iam nos paralisar segundo nossos inimigos, causaram uma queda nas nossas vendas de petróleo. Também não nos deixam transferir nossas receitas petrolíferas. Isso afeta nosso comércio, que depende do petróleo.”

Por outro lado, o presidente disse que o governo, até agora, conseguiu controlar esse “golpe” da comunidade internacional sobre sua economia, graças a um “planejamento de longo prazo” que “reduziu a dependência do país aos petrodólares”. “Eles pensavam que o país ia ser derrubado, mas isso não ocorreu. Não deixaremos os ocidentais utilizarem medidas econômicas como meio de pressão”, disse.

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Destituição – Um dos setores influenciados pelas sanções foi o de medicamentos. Junto à recente alta do dólar em relação ao Rial iraniano, as sanções fizeram com que a ministra da Saúde, Marzieh Vahid Dastjerdi, pedisse o aumento do preço de alguns remédios. O presidente discordou da ideia e destituiu a ministra. Ela era a única mulher entre os ministros iranianos desde a instauração da República Islâmica de 1979.

(Com agências Reuters e France-Presse)

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