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Irã diz que não vai suspender enriquecimento de urânio

Porta-voz do chanceler afirma que a atividade é "uma questão econômica"

Por Da Redação
6 jul 2010, 18h51

O porta-voz do Ministério de Assuntos Exteriores do Irã, Ramin Mehmanparast, afirmou nesta terça-feira que o país vai continuar a enriquecer urânio conforme suas necessidades.

O diplomata disse que “o enriquecimento de urânio é uma questão econômica, portanto a quantidade e a porcentagem do material dependerão das condições do mercado e das necessidades do país”.

Horas antes, no entanto, o chefe para questões nucleares iraniano, Said Jalili, havia declarado que o governo está disposto a retomar, em setembro, as negociações com o grupo 5+1 (os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU e a Alemanha). Para isso, pede a definição prévia dos objetivos do diálogo.

“Quando o objetivo das negociações estiver claro, a República Islâmica do Irã estará disposta a discutir, a reforçar a cooperação internacional e a superar as preocupações comuns em relação ao tema”, afirmou Jalili em uma carta à chefe da diplomacia europeia, Catherine Ashton, publicada pela agência Irna.

Embora tenha considerado uma boa notícia, caso ela se confirme, a União Europeia insistiu para que a discussão seja exclusiva sobre o programa nuclear controverso e não sobre outros assuntos.

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Sanções – Potências ocidentais, lideradas pelos Estados Unidos, acreditam que Teerã use seu programa nuclear para desenvolver armas atômicas. A república islâmica nega.

Na última quinta-feira, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, assinou sanções contra o Irã que restringem as importações de combustível e aprofundam seu isolamento internacional.

A ação americana e outras medidas planejadas pela União Europeia vão além do definido na quarta rodada de sanções do Conselho de Segurança da ONU, aprovada em 9 de junho. O Brasil e a Turquia, que mediaram um acordo para troca de urânio pouco enriquecido por combustível para reatores de pesquisa, votaram contra as medidas.

(Com Agência France-Presse)

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