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Índia bombardeia território do Paquistão na região da Caxemira

Exército indiano, que não atacava o país vizinho pelo espaço aéreo desde 1971, diz ter terroristas como alvo; atos nas ruas festejam a ação

Por Da Redação Atualizado em 26 fev 2019, 09h03 - Publicado em 26 fev 2019, 04h27

A Índia confirmou, na madrugada desta terça-feira 26, ter bombardeado a região da Caxemira no vizinho Paquistão– o primeiro ataque aéreo ao país vizinho desde 1971. Segundo o secretário das Relações Exteriores indiano, Vijay Keshav Gokhale, a ação teve como objetivo destruir o maior campo de treinamento do grupo Jaesh-e-Mohammed.

A organização terrorista em questão assumiu a autoria de um atentado suicida de 14 de fevereiro, que matou mais de 40 policiais paramilitares indianos na mesma região – no maior ataque contra as forças indianas desde o início da insurgência na Caxemira, em 1989.

Gokhale declarou ter eliminado um “número significativo de terroristas” na ação. Mais cedo, porém, o porta-voz do Exército paquistanês Asif Ghafoor, disse que os ataques do país vizinho não causaram vítimas ou danos a infraestruturas.

“Após uma resposta efetiva da Força Aérea do Paquistão (caças indianos) descarregaram uma carga enquanto escapavam, que caiu em Balakot”, na Caxemira sob controle do Paquistão, disse em sua conta no Twitter, o porta-voz do gabinete de comunicação do Exército paquistanês, o major-general Asif Ghafoor.

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O porta-voz compartilhou fotos na rede social que mostravam uma cratera e aparentes destroços de uma bomba.

Um ataque suicida com um veículo carregado de explosivos aconteceu no último dia 14 e foi reivindicado pelo grupo terrorista islâmico Jaesh-e-Mohammad (JeM), que é baseado em solo paquistanês.

A agência de notícias indiana ANI também relatou o bombardeio. “Doze aviões Mirage 2000 participaram da operação que arremessou 1 mil quilos de bombas sobre acampamentos terroristas ao longo da LOC (Linha de Controle, fronteira de fato que separa a Índia e o Paquistão, em Caxemira), destruindo-os totalmente”, publicou o veículo, utilizando fontes não identificadas da Forças Aéreas indianas (IAF).

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De acordo com as fontes consultadas pela agência indiana, o bombardeio ocorreu aproximadamente às 3h30 (hora local).

Nova Délhi, que acusou o Paquistão de apoiar o terrorismo após o ataque, anunciou sua intenção de isolá-lo diplomaticamente e aumentou os impostos sobre as importações paquistanesas em 200%.

Além disso, o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, deu carta branca para a resposta do Exército do seu país e desde então a ameaça de uma possível resposta militar da Índia contra o Paquistão estava no ar.

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(Com AP, EFE e Estadão Conteúdo)

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