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Incêndio deixa 68 mortos em prisão da Venezuela

Segundo a ONG Uma Janela à Liberdade, o fogo começou após uma rebelião dos presos

Por AFP Atualizado em 29 mar 2018, 08h31 - Publicado em 29 mar 2018, 08h24
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  • Sessenta e oito pessoas morreram na quarta-feira em um incêndio em celas de prisão do Comando da Polícia do Estado de Carabobo, na cidade de Valencia, no norte da Venezuela, que teria começado durante uma rebelião, em uma das maiores tragédias carcerárias do país.

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    Após várias horas de incerteza, o procurador-geral Tarek William Saab confirmou à meia-noite o número de vítimas e citou, como causa, um incêndio. Saab não informou como o fogo teve início, mas a ONG Uma Janela à Liberdade – que defende os direitos dos presos – afirma que tudo começou durante uma rebelião.

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    “Diante dos terríveis fatos ocorridos no Comando da Polícia do Estado de Carabobo, onde um suposto incêndio matou 68 pessoas, designamos quatro procuradores (…) para esclarecer estes dramáticos fatos”, anunciou Tarek William Saab no Twitter.

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    “As indagações preliminares indicam o falecimento de 66 homens e de duas mulheres que se encontravam na qualidade de visitantes”, revelou Tarek William Saab.

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    O procurador-geral afirmou que o Ministério Público “aprofundará” as investigações “para esclarecer de forma imediata estes dolorosos acontecimentos que enlutaram dezenas de famílias, assim como estabelecer as responsabilidades”.

    O incidente ocorreu na manhã de quarta-feira, durante uma tentativa de fuga da prisão, quando os detentos teriam ateado fogo aos colchões e tomado a arma de um agente, segundo a ONG Uma Janela à Liberdade.

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    Carlos Nieto, diretor da ONG, havia informado um balanço de 78 mortos, acrescentando que “alguns morreram queimados e outros, intoxicados”. Nieto destacou que o incidente em Valencia “não é uma situação isolada”, já que “todas as delegacias de polícia da Venezuela estão em condições iguais ou piores de superlotação, falta de alimentos e doenças” em relação à detenção do Comando da Polícia de Carabobo.

    Familiares dos detentos tentaram entrar no Comando da Polícia e foram reprimidos com bombas de gás lacrimogêneo.

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    Rafael Lacava, governador do estado de Carabobo, manifestou sua “consternação” pelo incidente e prometeu uma severa investigação.

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    A superlotação nas penitenciárias da Venezuela obriga os agentes de segurança a utilizar as delegacias como locais de reclusão permanente. Ao menos 388 pessoas morreram nas prisões venezuelanas desde 2011, de acordo com dados oficiais.

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