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Holanda anuncia envio de 18 caças F-16 à Ucrânia

Envio das aeronaves depende de uma licença de exportação do Ministério das Relações Exteriores holandês e do cumprimento dos critérios por Kiev

Por Da Redação
22 dez 2023, 12h58

O primeiro-ministro interino da Holanda, Mark Rutte, anunciou nesta sexta-feira, 22, a doação de 18 caças F-16 para reforçar a Força Aérea da Ucrânia na guerra contra a Rússia, iniciada em fevereiro do ano passado. Ele informou, porém, que o envio das aeronaves depende de uma licença de exportação do Ministério das Relações Exteriores holandês e do cumprimento dos critérios estabelecidos a Kiev.

“Hoje informei o presidente [Volodymyr] Zelensky sobre a decisão do nosso governo de preparar 18 caças F-16 iniciais para entrega à Ucrânia”, escreveu Rutte, em uma publicação no X, antigo Twitter. “A entrega dos F-16 é um dos elementos mais importantes dos acordos feitos sobre o apoio militar à Ucrânia.”

Não há ainda um cronograma nem datas previstas para a entrega, mas o comunicado já permite o governo holandês a reservar fundos e preparar os aviões para exportação. Em novembro, o país mandou seus primeiros F-16, vindos dos Estados Unidos, ao centro de treinamentos para pilotos ucranianos, localizado na Romênia.

Respiro

A nova notícia foi celebrada pelo presidente da Ucrânia, que há meses tem pedido pelos caças ao Ocidente.

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“Falei com Mark Rutte para agradecer ao governo holandês por sua decisão de começar a preparar os 18 jatos F-16 iniciais para entrega à Ucrânia”, disse Zelensky, também no X.

Espera-se que Dinamarca, Noruega e Bélgica também enviem os prometidos jatos aos militares ucranianos. Os anúncios ocorrem após o sinal verde dos Estados Unidos, que aprovou que os F-16 fabricados pelo sei país sejam utilizados no embate com as tropas russas, dependendo apenas da conclusão do treinamento dos pilotos de Zelensky.

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Escassez de artilharia

Na última segunda-feira, o o general do Exército ucraniano, Oleksandr Tarnavskyi, disse que reduziu o número de operações militares contra a Rússia por enfrentar escassez de artilharia, em meio à redução de assistência militar e financeira internacional.

“Os volumes que temos hoje não são suficientes para nós hoje, dadas as nossas necessidades. Então, estamos redistribuindo isso. Estamos replanejando tarefas que definimos para nós mesmos e tornando-as menores porque precisamos sustentá-las”, acrescentou.

Devido à falta de financiamento, os soldados ucranianos da linha de frente sudeste estariam atuando na defensiva, e não na ofensiva, em alguns locais. Tarnavskyi afirmou, contudo, que as tropas continuam a contraofensiva, iniciada em junho, com ataques “por manobra, fogo e avançando”. O general disse ainda que parte da munição teria sido separada para “futuras ações em grande escala”, sem oferecer mais detalhes.

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