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História de Balmoral, onde morreu Elizabeth II, passa pela princesa Diana

O castelo de Balmoral é onde a rainha Elizabeth ficou noiva do príncipe Philip, mas também onde seus netos souberam da trágica morte da mãe

Por Amanda Péchy
8 set 2022, 20h09

O local da morte da rainha Elizabeth II não é apenas a propriedade em que ela estava no momento de sua morte – tem uma história. A monarca morreu na quinta-feira, 8, no Castelo de Balmoral, propriedade da família real britânica em Aberdeenshire, na Escócia. Ela tinha 96 anos.

A casa de férias pertence à na família real desde que foi comprada para a rainha Vitória pelo príncipe Albert, em 1852. Quatro anos depois, o pequeno castelo foi substituído pelo que existe hoje. Atualmente, a propriedade d 20.000 hectares (ou 20.000 campos de futebol) possui 150 edifícios no total.

Balmoral é onde a rainha Elizabeth ficou noiva de seu marido, o falecido príncipe Philip, em 1946. Talvez por isso, desde o momento em que ela assumiu o trono, em 1952, Balmoral foi amplamente considerada a residência favorita da rainha. É lá que ela passava as férias de verão, muitas vezes com a família.

“Acho que a vovó é mais feliz lá. Acho que ela realmente ama as Highlands”, disse a princesa Eugenie, neta da falecida rainha, no documentário de 2016 Our Queen at Ninety. “Passeios, piqueniques, cachorros – muitos cachorros, sempre há cachorros – e pessoas entrando e saindo o tempo todo. Temos espaço para respirar e correr.”

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Elizabeth II passou grande parte dos últimos anos do príncipe Philip com ele em Balmoral – os dois moraram lá juntos durante o lockdown da pandemia e comemoraram lá o 73º aniversário de casamento em novembro de 2020.

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A propriedade foi menos romântica para outros casais. Em 1981, a princesa Diana e o príncipe Charles tiveram uma “lua de mel nada romântica” em Balmoral, escreveu Sally Bedell Smith na biografia “Elizabeth the Queen”.

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O príncipe Philip contou a Smith que Diana “não aparecia para o café da manhã” e que, no almoço “ela sentava com seus fones de ouvido, ouvindo música, e então ela desaparecia para uma caminhada ou uma corrida”.

Anos depois, em 1997, a propriedade aparece de novo. Foi em Balmoral que o príncipe William e o príncipe Harry souberam do acidente de carro fatal de Diana. Eles tinham 15 e 12 anos na época, respectivamente, e permaneceram na propriedade escocesa logo após a morte de sua mãe.

“Naquela época, obviamente, não havia smartphones ou algo assim, então você não podia receber suas notícias. E, felizmente, na época, para ser honesto, tínhamos a privacidade de nos enlutar, organizar nossos pensamentos e ter esse espaço de distância de todos”, disse William no documentário Diana, 7 Days (2017).

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Na manhã de domingo após sua morte, a rainha e os príncipes Charles, William e Harry compareceram a uma missa na vizinha Crathie Kirk. No caminho para casa viram as homenagens florais e as mensagens deixadas pelo público.

De volta ao presente, apenas dois dias antes de sua morte, a rainha Elizabeth II quebrou a tradição ao permanecer em Balmoral para aceitar a renúncia do ex-primeiro-ministro britânico Boris Johnson e nomear a nova primeira-ministra Liz Truss, cerimônias normalmente conduzidas no Palácio de Buckingham.

Então, em 8 de setembro, a rainha Elizabeth “morreu pacificamente” em Balmoral, a propriedade que ela tanto amava, disse o Palácio de Buckingham. O rei e a rainha consorte, Charles e Camilla, devem permanecer em Balmoral na noite desta quinta antes de retornar a Londres.

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