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Hamas fala em libertação de reféns estrangeiros em Gaza

Grupo terrorista palestino afirma que 'hóspedes' serão soltos 'quando as circunstâncias permitirem'; israelenses podem ser usados como moeda de troca

Por Da Redação
Atualizado em 16 out 2023, 20h29 - Publicado em 16 out 2023, 19h27

O porta-voz do braço armado do grupo terrorista palestino Hamas, Abu Obeida, disse nesta segunda-feira, 16, que vai libertar os reféns estrangeiros mantidos na Faixa de Gaza “quando as circunstâncias permitirem”. Acredita-se que cidadãos da Alemanha, Estados Unidos, Tailândia – e possivelmente Brasil – estejam entre os cativos. Quanto aos israelenses sequestrados, os militantes indicaram que podem ser usados como moeda de troca por palestinos presos em Israel.

O Hamas tem “um grupo de detidos de diferentes nacionalidades, estes são nossos hóspedes e procuramos protegê-los”, afirmou Obeida em uma mensagem de vídeo no aplicativo de mensagens Telegram.

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“Libertaremos os detidos de diferentes nacionalidades quando as circunstâncias locais permitirem”, acrescentou, sem dar mais detalhes.

No entanto, outro alto funcionário do grupo terrorista, Moussa Abu Marzouk, disse que “prisioneiros estrangeiros não podem ser libertados devido ao contínuo bombardeio israelense na Faixa de Gaza”.

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No dia 7 de outubro, homens armados do Hamas fizeram vários reféns depois de atacarem comunidades e bases militares no sul de Israel, matando mais de 1.300 pessoas. Os militares israelenses afirmaram que o grupo mantém 199 cativos em Gaza, mas a facção palestina diz ter sequestrado entre 200 e 250 pessoas.

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Também nesta segunda-feira, Khaled Meshaal, antigo chefe do braço político do Hamas, indicou que os reféns israelenses podem ser devolvidos em troca de prisioneiros palestinos. Ele declarou à emissora AlAraby TV que o grupo “tem o que precisa” para libertar todos os palestinos nas prisões de Israel.

Em 2011, Israel trocou mais de 100 prisioneiros palestinos pelo soldado israelense Gilad Shalit, que ficou detido na Faixa de Gaza durante cinco anos. Esse tipo de negociação – que na época foi criticada por alguns israelenses como desequilibrada – parece ainda mais complicada com dezenas de pessoas detidas.

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Israel, que bombardeia Gaza desde o dia 7 de outubro e já deixou pelo menos 2.750 palestinos mortos e outros 9.700 feridos, prometeu não poupar esforços para, ao mesmo tempo, libertar os reféns e eliminar o Hamas. Anteriormente, o grupo terrorista ameaçou matar um refém para cada ataque aéreo israelense contra o território palestino.

Acredita-se que, além de militares e civis israelenses, os cativos do grupo terrorista incluam cidadãos de nações como Tailândia e Alemanha. Outros países também relataram o desaparecimento de nacionais, mas não confirmaram se foram sequestrados. Além disso, israelenses com dupla nacionalidade em países como os Estados Unidos também foram feitos reféns em Gaza.

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