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Guerra Fria ‘está de volta’, diz secretário-geral da ONU

Tensões estão cada vez mais elevados no mundo diplomático após ataque químico na Síria

Por Da redação
13 abr 2018, 20h35

O secretário-geral da ONU, António Guterres, alertou para a escalada do conflito entre algumas potências ocidentais e a Rússia sobre a Síria. Segundo o líder internacional, a Guerra Fria está “de volta com força total”.

Porém, segundo Guterres, há uma grande diferença entre a situação atual e o conflito pós-Segunda Guerra entre Estados Unidos e União Soviética: “Os mecanismos e as proteções para gerenciar os riscos de escalada que existiam no passado não parecem mais estar presentes ”, afirmou.

Donald Trump ameaçou atacar o regime sírio de Bashar Assad em represália ao ataque químico do último final de semana no reduto rebelde de Duma, próximo a Damasco. O presidente francês Emmanuel Macron também afirmou que pretende responder quando for oportuno.

Desde então, as tensões estão cada vez mais elevados no mundo diplomático, sobretudo após as ameaças de resposta da Rússia. O presidente Vladimir Putin alertou Macron contra qualquer “ato imprudente e perigoso” na Síria, que possa ter “consequências imprevistas”.

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A Síria também advertiu a ONU que não teria “outra escolha” senão se defender caso seja atacada. O regime de Assad é apoiado pelos russos no atual conflito contra o Estado Islâmico e os rebeldes no país.

Segundo a embaixadora americana na ONU, Nikki Haley, Trump ainda não havia tomado “a decisão final” sobre o ataque à Síria nesta sexta. Haley pareceu perder a paciência hoje em uma reunião do Conselho de Segurança convocada a pedido de Moscou.

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“Em algum momento, teremos que fazer alguma coisa”, disse ela. “Vocês deveriam dizer: ‘já chega'”, acrescentou, citando os muitos vetos russos na ONU a uma investigação do uso de armas químicas pelo regime sírio.

Mas o secretário-geral António Guterres expressou sua preocupação com as “crescentes tensões”. “A incapacidade de encontrar um compromisso para estabelecer um mecanismo de investigação ameaça levar a uma escalada militar total”, alertou, pedindo aos membros do Conselho de Segurança que “ajam com responsabilidade nessas circunstâncias perigosas”.

(Com AFP)

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