Membros da Guarda Revolucionária Islâmica (IRGC) estão na Síria fornecendo ajuda não militar ao governo de Damasco. Teerã poderá ainda se envolver militarmente no conflito interno sírio se a Síria for atacada.
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A declaração é a primeira admissão oficial de um comandante de alta patente do Irã de que a república islâmica tem uma presença militar em solo sírio, onde um levante deixou dezenas de milhares de mortos nos últimos 18 meses.
Os países ocidentais e grupos de oposição sírios acusaram o Irã de fornecer armas e consultoria às forças armadas sírias e suspeitavam da presença militar iraniana dentro do país. O Irã negava isso até agora.
A república islâmica apoia o presidente Bashar Assad desde o início da crise e enxerga seu governo como uma parte importante de seu eixo de resistência contra Israel e os países árabes sunitas.
“Vários membros da Força Qods estão presentes na Síria, mas isso não constitui uma presença militar”, disse o comandante-em-chefe do IRGC, Mohammad Ali Jafari, em uma coletiva de imprensa no domingo, segundo a agência de notícias iraniana ISNA.
O Qods é uma unidade do IRGC criada para exportar a ideologia iraniana. Ela vem sendo acusada de planejar ataques dentro do Iraque desde a derrubada de Saddam Hussein.