Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Guaidó acena com anistia para Nicolás Maduro e seus aliados

Presidente interino da Venezuela diz que, para o futuro, quer conduzir um período de transição, convocar eleição e responder à crise humanitária

Por Da Redação
Atualizado em 25 jan 2019, 11h14 - Publicado em 25 jan 2019, 10h41

O presidente interino da  Venezuela, Juan Guaidó, afirmou na quinta-feira 24 não descartar a concessão de anistia a Nicolás Maduro durante entrevista ao canal de televisão Univision Noticias. Maduro e seus colaboradores mais próximos estariam cobertos por um decreto de anistia da Assembleia Nacional, emitido nesta semana, aos servidores civis e militares e aos atuais presos e perseguidos políticos.

“Ocorreram coisas similares nos períodos de transição. Aconteceu no Chile, aconteceu na Venezuela em 1958. Não podemos descartar nenhum elemento, mas temos de ser muitos firmes para o futuro”, afirmou. “No momento, será analisada. Esta anistia está sobre a mesa, estas garantias para todos os que estejam dispostos a colocar-se ao lado da Constituição, a recuperar a ordem constitucional”, completou.

Em linha com a declaração de Guaidó, o general Hamilton Mourão, na condição de presidente interino do Brasil, defendera na quinta-feira a criação de um “corredor de escape” para Maduro e seus aliados saírem ilesos da Venezuela. “Ainda julgo que a grande missão que todos os países têm a oferecer é uma saída para Maduro e seu pessoal. Tem que ter um corredor de escape”, disse o general Mourão.

Guaidó afirmou ainda que seu cenário para o futuro envolve o “fim da usurpação” do poder por Maduro e seus aliados e, consequentemente da incerteza, o início de um período de transição,  a realização de eleições livres e a resposta à crise humanitária.

Continua após a publicidade

Líder da Assembleia Nacional, o oposicionista Guaidó fez um juramento como presidente interino da Venezuela na quarta-feira 23, durante uma manifestação em Caracas em favor da renúncia de Maduro. Diante de sua iniciativa, os Estados Unidos e outros 15 países, entre os quais o Brasil, reconheceram Guaidó. Maduro, porém, continua a deter o apoio da Força Armada Nacional Bolivariana e da Guarda Nacional Bolivariana, além das milícias civis armadas pelo governo. Também tem os apoios da Rússia, da Turquia e da China.”O que fizemos (na quarta-feira) foi abraçar a Constituição, assumir as competências que ela nos dá precisamente para cessar a usurpação que vive a Venezuela, para abraçar a todos os setores, incluindo os militares, e ter eleição livre para poder definitivamente avançar muito rápido para superar esta crise”, afirmou, ao contrariar a versão oficial de que seu juramento foi um golpe de Estado.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.