Cairo, 31 jan (EFE).- Um grupo de homens armados capturou nesta terça-feira como reféns 25 trabalhadores chineses em uma fábrica no centro da Península do Sinai, no Egito, informou à Agência Efe uma fonte da polícia.
Os criminosos pediram a libertação de vários presos como condição para soltar os reféns, que foram detidos quando chegavam de carro à fábrica e impedidos de deixar seus veículos. No momento, os trabalhadores chineses estão neste momento dentro da área industrial, segundo a fonte.
Quanto aos motivos da captura de reféns, a agência oficial de notícias egípcia ‘Mena’ indicou que o objetivo é pressionar as autoridades do Egito para que libertem cinco presos que foram condenados pelos atentados perpetrados em 2004 e 2005 nas localidades turísticas de Taba e Sharm el-Sheikh.
Além disso, o grupo armado também exigiu a cessação da exportação de gás a Israel e a abertura da passagem fronteiriça de Rafah, que dá acesso à Faixa de Gaza, em troca da libertação dos chineses, técnicos em uma fábrica de cimento.
A situação da segurança no Sinai se deteriorou nos últimos meses, com vários ataques a delegacias e sabotagens a gasodutos.
Há três dias, homens armados atacaram um escritório de câmbio em Sharm el-Sheikh e mataram um turista francês e feriram um alemão em um tiroteio com as forças de segurança. EFE