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Governo gasta milhões para Casa Rosada não ficar sem luz

Processo de contratação de empresas para instalação de sistema sofisticado de energia na sede do governo ocorre no momento em que milhares de moradores da capital sofrem com frequentes apagões, no auge do verão portenho

Por Da Redação
8 jan 2014, 16h03

Enquanto milhares de pessoas sofrem com cortes de eletricidade na capital Buenos Aires e arredores, o governo argentino decidiu gastar 4 milhões de pesos (1,4 milhão de reais) na instalação de um moderno e sofisticado sistema que garanta que não falte luz na Casa Rosada. Segundo o jornal argentino La Nación, o sistema de emergência é o mesmo utilizado em salas de cirurgia e torres de controle nos aeroportos.

A Secretaria Geral da Presidência lançou uma licitação para contratar empresas para montar os geradores e para adequar o subsolo do prédio que receberá os equipamentos. O processo teve início em 23 de dezembro, quando a crise de corte de energia já estava instalada. E a sede do governo já havia sofrido com a falta de luz – apenas por alguns minutos, ao contrário dos moradores da capital, que permaneceram vários dias sem fornecimento de energia. Várias regiões da cidade ainda enfrentam o problema.

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A montagem do sistema de energia ininterrupto na Casa Rosada tem orçamento de 3,6 milhões de pesos (1,3 milhão de reais). Um especialista consultado pelo La Nación afirmou que não existem fabricantes desse tipo de equipamento no país, o que obrigará o governo a importar o sistema.

Uma segunda licitação, no valor de 247.000 pesos (88.000 reais), também foi lançada em dezembro para obras de adequação do subsolo da Casa Rosada, que incluem trabalhos de demolição e remodelação do local. Uma terceira licitação foi feita para contratar a empresa responsável pela instalação de novos quadros elétricos. O orçamento disponível para este serviço não foi informado.

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Protestos – Os últimos secretários de Energia argentinos já vinham alertando para o colapso no sistema, decorrente da política de subsídios do governo, que não deixa margem de faturamento para as distribuidoras investirem em infraestrutura. Moradores da capital protestaram contra os apagões no auge do verão, mas o chefe do gabinete da Presidência, Jorge Capitanich, preferiu minimizar a crise e jogar toda a culpa na conta das empresas privadas.

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