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Governo espanhol é alvo de moções de censura

Opositor PSOE e governista Ciudadanos querem a destituição do gabinete de Mariano Rajoy e a formação de novo governo

Por Da Redação
Atualizado em 25 Maio 2018, 17h08 - Publicado em 25 Maio 2018, 12h43

Dois partidos de oposição apresentaram nesta sexta-feira 25 moções de censura contra o presidente do governo da Espanha, Mariano Rajoy. Ambos alegaram a mesma razão: a condenação do Partido Popular, de Rajoy, em um caso de corrupção. A finalidade de ambas as legendas é a dissolução do governo de Rajoy e formação de um novo governo.

Ontem, a Audiência Nacional espanhola condenou o Partido Popular a pagar 245,4 mil euros por ter lucrado na primeira etapa de um escândalo de corrupção conhecido como Gürtel (1999-2005). O ex-tesoureiro do PP Luis Bárcenas foi condenado a 33 anos de prisão e sua esposa, a quinze anos. O  empresário Francisco Correa, considerado o líder da rede de corrupção, recebeu pena de 51 anos de cadeia.

A moção do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE) foi apresentada antes de o seu secretário-geral, Pedro Sánchez, informar a liderança nacional da legenda sobre essa medida. O partido de direita  Ciudadanos, que compôe a base de apoio de Rajoy, entrou com seu próprio pedido, em um sinal de desligamento do atual governo.

Sozinhos, os dois os partidos não têm votos suficientes no Parlamento espanhol para acabar com o governo conservador de Rajoy, que tampouco conta com maioria na Câmara. A Constituição Espanhola impõe a necessidade de maioria absoluta do Congresso, composto de 350 deputados, para a aprovação de uma moção de censura e formação de um novo governo.

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O PSOE detém 85 cadeiras e precisará negociar com outros partidos da oposição para chegar aos 176 votos necessários para desbancar Rajoy. Em princípio, tentarão o apoio do  Unidos Podemos, com 67 cadeiras, e de outros partidos pequenos de esquerda e independentistas catalães.

A apresentação de uma moção de censura tinha sido defendida ontem pelo líder do Podemos, Pablo Iglesias, que denunciou ser a sentença do caso Gürtel a prova de que  “um partido criminoso” comanda o governo espanhol. Iglesias apresentara uma moção de censura há um ano contra Rajoy, mas não conseguiu os votos suficientes para a sua aprovação.

(Com EFE)

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