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Gerente da cafeteria e advogada são as vítimas do ataque

Tori Johnson, de 34 anos, e Katrina Dawson, de 38, foram mortos na ação de extremista em Sydney. Brasileira sofreu ferimentos nos pés, mas passa bem

Por Da Redação
16 dez 2014, 03h12

O gerente da cafeteria Lindt Chocolate Café e uma advogada mãe de três crianças foram os reféns mortos no sequestro em Sydney, que terminou nesta segunda-feira, após 17 horas, com a intervenção das forças especiais da polícia australiana. O extremista iraniano que invadiu o café, Man Haron Monis, de 50 anos, também morreu na ação. Outras quatro pessoas ficaram feridas, entre elas um policial atingido por estilhaços de balas. Ao todo, o sequestrador fez 17 reféns.

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Uma das vítimas do ataque foi Tori Johnson, de 34 anos, gerente da cafeteria. Em nota, o executivo-chefe da Lindt na Austrália, Steve Loane, lamentou a perda e informou que Johnson trabalhava há 2 anos na chocolateria e exercia a sua função com paixão. “Ele era um profissional dedicado que sempre construiu um ótimo relacionamento com os clientes e era muito amado pela equipe da Lidnt”, diz o comunicado. A empresa também lamentou o falecimento da advogada Katrina Dawson, de 38 anos, a outra refém morta no sequestro. Mãe de três crianças, Dawson trabalhava perto do café e era especialista em legislação financeira.

As autoridades ainda estão investigando se Johnson e Dawson foram mortos pelo extremista ou se foram atingidos durante o tiroteio entre a polícia e o sequestrador. Entre os reféns estava a brasileira Marcia Mikhael, natural de Goiás e que vive na Austrália há mais de vinte anos. Marcia foi ferida nos pés e passou por uma cirurgia para remover estilhaços, mas passa bem.

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Sequestrador – O extremista iraniano que invadiu o café sofria de problemas mentais e já tinha cometido outros atos violentos. Ele nasceu no Irã com o nome de Manteghi Bourjerdi e mudou-se para a Austrália em 1996, onde adotou o novo nome e passou a simpatizar com correntes radicais do islamismo sunita. As autoridades australianas acreditam que Haron Monis agiu sozinho e que enxergava os terroristas de grupos radicais, como o Estado Islâmico, como uma inspiração. Ele estava em liberdade condicional, acusado de ser cúmplice no assassinato da ex-mulher. O extremista também era acusado de crimes sexuais e enviava cartas com ofensas às famílias de militares australianos mortos no Afeganistão.

O cerco em Sydney chegou ao fim na tarde desta segunda-feira (noite na Austrália) com a invasão de polícia à cafeteria. As forças especiais resolver agir ao ouvir tiros de dentro do estabelecimento, na sequência da fuga de sete reféns – horas antes, outros cinco já haviam conseguido escapar. O premiê Tony Abbott parabenizou as forças da polícia pela atuação no que ele chamou de “encontro com o terrorismo”. Abbott destacou que “há lições a aprender” com o incidente. “Examinaremos isto a fundo para decidir o que fazer, mas levará algum tempo para saber exatamente o que ocorreu no Martin Place (distrito de Sidney) e o porquê”.

(Com agência EFE)

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