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General envolvido em escândalo rejeita posto na Otan

John Allen pediu aposentadoria para cuidar de “assuntos de saúde” na família

Por Da Redação
19 fev 2013, 17h53

O general John Allen, que serviu até o início deste mês como comandante da coalizão internacional no Afeganistão, disse que vai se aposentar para cuidar de “assuntos de saúde relacionados a familiares”. Com isso, ele deixará de assumir o posto de comandante supremo da Otan na Europa, posto para o qual foi nomeado pelo presidente Barack Obama.

Em um comunicado, Obama disse ter aceitado o pedido do general. “Eu disse ao general Allen que ele tem minha profunda consideração pelo extraordinário serviço prestado nos últimos 19 meses no Afeganistão”. O presidente descreveu o general de quatro estrelas como “um dos melhores líderes militares da América, um verdadeiro patriota”. Allen foi recomendado para o cargo pelo chefe do Pentágono, Leon Panetta, que sempre afirmou ter “confiança total na liderança” do general no Afeganistão.

Até o momento, não foi mencionado nenhum nome para assumir o posto dentro da aliança do Atlântico Norte, atualmente ocupado por James Stavridis e que tradicionalmente é concedido a um oficial americano. O nome de Allen ainda precisava ser ratificado pelo Senado americano.

Em janeiro, Allen, de 59 anos, foi inocentado pelo Pentágono das acusações de conduta imprópria relacionadas ao seu envolvimento no escândalo que levou à renúncia do diretor da CIA, David Petraeus, no ano passado. Ele teria enviado e-mails com conteúdo “impróprio” à socialite Jill Kelly, protagonista do escândalo sexual que provou a queda do chefe da agência de inteligência. Sua nomeação para comandar a Otan havia sido suspensa depois do episódio, mas foi mantida pela Casa Branca depois da absolvição.

No comando da coalizão internacional e das forças americanas no Afeganistão, Allen foi substituído pelo general Joseph F. Dunford Jr, que assumiu o posto em uma cerimônia realizada em Cabul, no último dia 10. Ele deverá ser o último a ocupar o cargo e supervisionará a retirada da maior parte das tropas estrangeiras do país.

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Saiba mais: Escândalo na CIA atinge dois generais

(Com agência France-Presse)

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