Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Gabinete de guerra de Israel se reúne para definir reação ao ataque do Irã

O premiê Benjamin Netanyahu ainda não declarou decisão; em alerta máximo, mundo pede que ambos os lados evitem escalada do conflito

Por Da Redação
Atualizado em 15 abr 2024, 12h32 - Publicado em 15 abr 2024, 08h36

O gabinete de guerra de Israel, composto pelo primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, seu ministro da Defesa, Yoav Gallant, e Benny Gantz, antigo ministro da Defesa e membro da oposição de Netanyahu, bem como vários observadores, se reunirá nesta segunda-feira, 15, para deliberar sobre como responder ao ataque do Irã ao seu território. A última reunião foi realizada na noite de domingo.

Mais de 300 mísseis e drones foram disparados diretamente do território iraniano contra Israel pela primeira vez – todos foram interceptados no sábado. Na tarde de domingo, declarações de Gallant e Gantz sugeriram que uma resposta israelense direta a Teerã não estava nos planos. Netanyahu, no entanto, ainda não emitiu uma decisão formal, deixando aberta a possibilidade de uma escalada no conflito que já se desenrola há seis meses na Faixa de Gaza.

Ação e reação

Reportagens na mídia israelense e americana indicaram que, na noite de sábado, a ideia do gabinete de guerra de Israel era contra-atacar imediatamente. No entanto, o grupo de líderes foi dissuadido pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, por meio de um telefonema de 25 minutos com Netanyahu. O chefe da Casa Branca teria dito ao premiê israelense que, dado o fato de o ataque ter causado danos mínimos, Israel deveria considerar o incidente “uma vitória” e não responder por vias militares.

+ Reunião na ONU termina sem consenso e com ataques mútuos de Israel e Irã

Não colou – mas o tamanho da resposta ainda não foi definido. O almirante Daniel Hagari, porta-voz militar de Israel, deixou claro que Israel mantém suas opções em aberto. “Nas últimas horas, aprovamos planos operacionais para ações ofensivas e defensivas”, disse ele a repórteres no domingo.

Contenção

Lideranças ao redor do mundo continuaram apelando à contenção nesta segunda-feira. O chefe da política externa da União Europeia, Josep Borrell, disse à estação de rádio espanhola Onda Cero que o Oriente Médio está “à beira do precipício” e “temos de pisar no pedal de freio”. Ele afirmou ainda que há uma “profunda divisão” dentro da coalizão de extrema direita no governo israelense – entre parlamentares linha-dura que defendem uma retaliação feroz e uma facção “mais moderada e sensata”.

O secretário das Relações Exteriores britânico, David Cameron, disse que o Reino Unido não apoia uma retaliação, enquanto o presidente francês, Emmanuel Macron, declarou que Paris tentará “convencer Israel de que não devemos responder através de uma escalada”. O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, também afirmou que uma escalada renovada “não é do interesse de ninguém”.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.