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França: Macron enfrenta seus primeiros grandes protestos

Os maiores sindicatos do país planejam uma série de manifestações em diversas cidades para esta terça-feira

Por Da redação
11 set 2017, 21h48
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  • O presidente francês, Emmanuel Macron, enfrentará os primeiros grandes protestos de sua liderança nesta terça-feira. Os maiores sindicatos do país planejam uma série de manifestações em diversas cidades contra as mudanças que devem ser implantadas nas leis trabalhistas francesas.

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    O segundo maior sindicato da França, o CGT, lidera a organização dos atos, que devem reunir trabalhadores públicos, do setor ferroviário e energético. Segundo o secretário-geral da organização, Philippe Martinez, mais de 180 manifestações foram planejadas em todo o país.

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    Macron enfrenta seus primeiros grandes protestos após quatro meses na presidência, mais cedo do que qualquer outro líder francês recente. Isto se deve, em parte, à rapidez com que as mudanças que tenta implantar na legislação trabalhista têm sido aprovadas pelo Parlamento ou por ordens executivas.

    As novas legislações estabelecem um valor limite para as multas pagas pelas empresas após demissões injustas e dão maior liberdade aos empregadores para demitir e contratar seus funcionários. As mudanças afetarão todo o setor privado francês. Contudo, os trabalhadores públicos provavelmente formarão o maior número de manifestantes nesta terça-feira.

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    Uma declaração dada por Macron no fim de semana também motivou a revolta de parte da população. Quando falava sobre a atual resistência a suas medidas trabalhistas, disse que “não se renderia a ninguém, nem aos preguiçosos, aos cínicos ou aos extremistas”.

    Muitos interpretaram sua afirmação como uma ofensa aos trabalhadores, a quem o presidente estaria chamando de “preguiçosos”. A palavra “preguiçoso” provavelmente se tornará o slogan das manifestações anti-Macron.

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    Nesta segunda, o francês disse que não se arrependeu de sua declaração e que, na verdade, não se referia aos trabalhadores, mas sim aos líderes anteriores que não foram corajosos o suficiente para fazer mudanças radicais no país.

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