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França fecha fronteiras para países fora da União Europeia

Também nesta sexta-feira, Alemanha confirmou que irá vetar, a partir de sábado, a entrada de pessoas vindas do Brasil

Por Da Redação
Atualizado em 4 jun 2024, 14h01 - Publicado em 29 jan 2021, 17h47
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  • O primeiro-ministro da França, Jean Cartex, anunciou nesta sexta-feira, 29, que o país vai fechar suas fronteiras com países fora da União Europeia a partir deste domingo, “exceto por motivo impreterível”. O objetivo é impedir a propagação do novo coronavírus e suas variantes.

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    “Qualquer entrada na França e qualquer saída de nosso território com destino ou proveniente de um país fora da União Europeia será proibida, exceto por motivo impreterível, a partir de domingo às 00h00 [20h de Brasília]”, afirmou Castex, em um discurso televisionado do Palácio do Eliseu, sede da presidência.

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    O governo francês já vinha debatendo durante a semana a possibilidade de impor outro bloqueio nacional, à medida que os casos confirmados de Covid-19 continuam aumentando em todo o país e os temores sobre novas e mais contagiosas variantes do vírus crescem.

    Contudo, o Conselho de Defesa, que toma a decisão final sobre as restrições de saúde na França, decidiu evitar o fechamento generalizado de negócios não essenciais – impondo restrições de viagens e a proibição do funcionamento de shoppings, em adição ao toque de recolher, já em vigor, a partir das 18h.

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    Por enquanto, viajantes de países membros da União Europeia podem entrar na França mediante apresentação de um teste negativo para o coronavírus (anteriormente essa regra só se aplicava a chegadas por via aérea e marítima). Os únicos isentos são pessoas que moram em outro país e trabalham em terras francesas.

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    “Queremos fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para evitar outro lockdown. Os próximos dias serão decisivos. Vamos estar muito vigilantes”, acrescentou o primeiro-ministro.

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    A França registrou quase 23 mil novos casos nas últimas 24 horas, nível inferior ao dos países vizinhos, mas ainda alto para os cálculos do governo. A doença já matou 75.260 pessoas desde o início da pandemia, com 356 mortes nas últimas 24 horas.

    Nos últimos sete dias, mais de 11.000 pessoas tiveram que ser hospitalizadas no país.

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    A medida, claro, afeta o Brasil, se acumulando junto a diversas outras restrições já anunciadas contra voos brasileiros anteriormente. Também nesta sexta-feira, a Alemanha confirmou que irá vetar, a partir de sábado, a entrada de pessoas vindas do Brasil, Reino Unido, Irlanda, Portugal, África do Sul, Lesoto e Suazilândia, considerados de alto contágio por variantes do novo coronavírus. A medida é válida até pelo menos o dia 17 de fevereiro.

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    Para proteger nossa população, não deve haver entrada de regiões onde essas variantes do vírus são galopantes”, disse Horst Seehofe, ministro do Interior da Alemanha. 

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    Na quarta-feira, Portugal proibiu todos os voos que fazem conexão com o Brasil, enquanto a Argentina anunciou uma redução de 50% das viagens aéreas com o país. Um dia antes, o Peru e a Turquia adicionaram o Brasil à lista de nações impedidas, coisa que já tinham feito a Itália, o Reino Unido e os Estados Unidos.

    A variante brasileira tem mutações que favorecem a entrada do vírus nas célula humanas. Cientistas temem que essas mudanças favoreça a possibilidade de reinfecções. Por enquanto, não há evidências de que essas variantes diminuam eficácia das vacinas em produção, mas a cepa parece altamente infecciosa.

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