Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

França abre inquérito para investigar morte de Arafat

Viúva do ex-chefe da Autoridade Nacional da Palestina suspeita de assassinato

Por Da Redação
28 ago 2012, 17h16
  • Seguir materia Seguindo materia
  • A Procuradoria de Nanterre, na França, abriu nesta terça-feira uma investigação judicial sobre as circunstâncias da morte de Yasser Arafat, ex-chefe da Autoridade Nacional da Palestina. O processo é consequência de uma ação apresentada pela víuva do palestino, morte em 2004 nos arredores de Paris. Suha Arafat suspeita que seu marido tenha sido envenado. A denúncia, também assinada pela filha do casal, Zahwa, é direcionada contra ‘autor desconhecido’.

    Publicidade

    O advogado da família Arafat na França, Pierre-Olivier Sur, explicou que a queixa “não prescreveu porque foi apresentada menos de dez anos depois dos fatos e tem como único objetivo estabelecer a verdade”.

    Publicidade

    Paralelamente, Suha e a direção da organização palestina informaram que especialistas do Instituto de Física de Radiação do Centro Hospitalar Universitário (CHUV), em Lausanne, vão viajar à Cisjordânia para analisar os restos mortais de Arafat. Caso a autópsia seja autorizada, os suíços vão procurar a substância radioativa polônio 210, encontrada em ‘quantidade anormal’ entre os pertences do palestino.

    Os advogados da viúva de Arafat e de sua filha consideram “que este ato de investigação deve ser realizado em colaboração com a justiça francesa”.

    Publicidade

    Envenenamento – A hipótese de que Arafat teria sido envenenado não é nova, mas tomou novo fôlego no início do mês passado depois de reportagem exibida pelo canal Al Jazira.

    Continua após a publicidade

    Israel classificou de ‘ridículas’ a suspeita e acusou a emissora árabe de promover uma campanha contra o estado israelense.

    Publicidade

    Histórico – Arafat adoeceu em outubro de 2004 em Ramallah, na Cisjordânia, e foi transferido para o hospital militar de Percy, na França, onde morreu em 11 de novembro do mesmo ano. Na época, os palestinos afirmavam que o serviço secreto de Israel o havia assassinado e Suha não autorizou a autópsia.

    (Com informações da Agência France-Presse e da EFE)

    Publicidade
    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.