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Florença proíbe novos aluguéis pelo Airbnb no centro histórico

A cidade italiana aprovou a medida com o objetivo de disponibilizar mais casas para os habitantes em meio à crise imobiliária

Por Da Redação
3 out 2023, 10h31

Florença, um dos destinos turísticos mais populares de Itália, proibiu aluguéis de curta duração em plataformas como a Airbnb no seu centro histórico nesta terça-feira, 3. Em meio a uma crise imobiliária, a medida faz parte dos esforços da prefeitura em tentar disponibilizar mais casas para a população local.

As novas regras, além disso, oferecem três anos de incentivos fiscais a proprietários que troquem aluguéis de curto prazo por aluguéis normais. O prefeito de Florença, Dario Nardella, que faz parte da oposição ao governo italiano, disse que a cidade decidiu agir localmente porque os planos da administração central para regular o setor foram “decepcionantes”.

“Em 2016, tínhamos pouco menos de 6 mil apartamentos anunciados no Airbnb; hoje temos quase 14.378”, disse Nardella. “Os 40 mil florentinos que vivem no centro queixam-se de se encontrarem, de repente, vivendo em hotéis-apartamentos.”

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Durante esse período, de acordo com o prefeito, o custo médio dos aluguéis mensais normais aumentou 42%. Apenas neste ano, os preços deram um salto de 15,1%.

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Na Itália, os salários baixos, a escassez de imóveis, os aluguéis de férias de curta duração e a inflação elevada alimentaram uma crise imobiliária. Trabalhadores e estudantes de baixa renda foram os principais atingidos.

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Marco Stella, coordenador regional do partido Forza Italia, parte da coalizão de direita no poder, disse que iria recorrer ao tribunal administrativo contra a decisão de Florença. Empresários da região também alegaram que as novas regras são “uma escolha completamente errada que vai contra o liberalismo do mercado”.

O governo central está desenhando um projeto de lei que exigiria uma estadia mínima de duas noites em propriedades nos centros históricos das cidades e municípios com taxa elevada de turistas. Cada casa alugada a turistas precisaria de um código de identificação nacional para ajudar a rastrear e regular os aluguéis. Aqueles que não cumprirem a medida, segundo o texto, seriam multados em até 5 mil euros (R$ 26,6 mil).

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