Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Filiação da Ucrânia à União Europeia será discutida ‘nos próximos dias’

Ao mesmo tempo, em cúpula informal, líderes de Estados-membros devem se encontrar em Paris para discutir a guerra

Por Caio Saad Atualizado em 7 mar 2022, 11h34 - Publicado em 7 mar 2022, 11h18

O pedido da Ucrânia para se filiar à União Europeia será discutido “nos próximos dias”, afirmou nesta segunda-feira, 7, o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel.

Em publicação nas redes sociais, Michel ressaltou que “a UE se posiciona com firmeza junto aos esforços da Ucrânia para aliviar sofrimentos humanitários infligidos pela agressão russa e para garantir segurança nuclear”.

+ Putin sonha em repor Rússia no topo do poder global – mas cenário mudou

“A solidariedade, amizade e assistência sem precedentes da União Europeia para a Ucrânia é inabalável”, disse o chefe do Conselho Europeu, que define a agenda política e as prioridades da União Europeia.

Continua após a publicidade

Na sexta-feira, 4, após uma reunião com ministros, o comissário Maros Sefcovic já havia declarado que o bloco deseja que a Ucrânia se torne um Estado-membro “o mais rápido possível”. Ele foi endossado no fim de semana pela chefe da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, que afirmou que a Ucrânia é “um de nós e deveria se juntar”.

“Não é apenas um combate entre Ucrânia e Rússia, é democracia contra autocracia. E é por isso, para nós [UE] é existencial poder apoiar a Ucrânia de todas as formas possíveis”, disse von der Leyen em entrevista à rede CNN.

Continua após a publicidade

Ao longo desta semana, provavelmente na próxima quinta-feira, os líderes dos Estados-membros da União Europeia também devem se encontrar para discutir a guerra na Ucrânia e o pedido de filiação do país ao bloco durante uma cúpula informal em Paris.

O desejo de Kiev de participar do bloco, no entanto, é um ponto de atrito declarado por Moscou. Durante negociações na semana passada entre delegações russas e ucranianas, a Rússia, além da não expansão da Otan para o Leste Europeu, teria exigido nas negociações que a Ucrânia se comprometesse a documentar seu status de não integrar nenhum bloco e realizar um referendo sobre isso, reconhecesse as repúblicas populares de Donetsk e Luhansk, abandonasse a exigência da devolução da Crimeia a Kiev e promovesse o fim de “políticas nazistas”. Já a Ucrânia teria exigido um cessar-fogo imediato e a retirada das tropas russas do país.

No entanto, as tropas russas continuam agindo sobre a capital Kiev e outras regiões do país. As negociações não travaram o ímpeto russo de avançar sobre a Ucrânia nem fizeram os ucranianos pararem as tentativas de se aproximar cada vez mais da União Europeia para garantir sanções contra a Rússia e a participação no bloco.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.