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Filho mais velho de Trump aceita depor ao Senado sobre contatos russos

Comitê de Inteligência suspeita que Donald Trump Jr, tenha mentido em depoimento anterior sobre interferência da Rússia nas eleições de 2016

Por Da Redação
15 Maio 2019, 11h36

Donald Trump Jr, o filho mais velho do presidente dos Estados Unidos, aceitou prestar depoimento ao Comitê de Inteligência do Senado americano após ter fechado um acordo com os congressistas sobre as condições para falar sobre seus contatos com cidadãos russos.

Segundo a imprensa local, Donald Jr. testemunhará de duas a quatro horas em meados de junho e as perguntas serão focadas em cinco ou seis temas relacionados a suas conexões com a Rússia.

Os termos preveem que este será o único depoimento do filho do presidente ao Comitê de Inteligência. No último dia 8, esse mesmo comitê emitiu uma citação judicial para forçá-lo a testemunhar, em meio a suspeitas de que ele poderia ter mentido aos congressistas sobre o assunto em uma conversa anterior.

A citação é a primeira que o Congresso dos Estados Unidos emite ao filho de um líder americano e confirma que o órgão legislativo continua com a investigação sobre a suposta interferência russa nas eleições presidenciais de 2016, mesmo depois de o procurador especial Robert Mueller ter concluído sua própria averiguação.

De maioria republicana, o comitê quer que Donald Jr. volte a testemunhar diante de seus integrantes, a portas fechadas, sobre as circunstâncias do encontro que manteve com a advogada russa Natalia Veselnitskaya no dia 9 de junho de 2016 em Nova York, durante a campanha eleitoral.

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A oposição democrata acredita que, nas conversas anteriores com o Congresso, o filho do presidente pode ter mentido sobre ter informado ou não a Trump que compareceria a essa reunião, de acordo com o jornal The Washington Post.

O encontro ocorreu na Trump Tower e dele também participaram o genro do agora presidente, Jared Kushner, e o então chefe de campanha de Trump, Paul Manafort, atualmente preso por crimes financeiros. Essa reunião foi investigada particularmente por Mueller, mas o procurador concluiu não haver provas de que a campanha republicana tivesse permitido a ingerência eleitoral da Rússia.

Apesar disso, o relatório de Mueller afirmou que Michael Cohen, advogado pessoal de Trump durante a campanha de 2016, assegurou ter presenciado uma reunião na qual Donald Jr disse ao pai que pretendia “obter informações desfavoráveis sobre (Hillary) Clinton”, a então candidata democrata, por meio de um contato não identificado.

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“Pelo tom da conversa, Cohen pensou que Trump Jr. já tinha conversado antes sobre o encontro com seu pai”, afirma a versão liberada do relatório de Mueller.

Esse testemunho intrigou o comitê liderado pelo senador republicano Richard Burr porque entra em contradição com as declarações que Donald Jr. lhe deu em 2017, de acordo com o Washington Post e o The New York Times.

Membros conservadores da Casa, liderados por Lindsey Graham, criticaram a convocação do filho do presidente mesmo depois da insuficiência de provas do relatório da Procuradoria, mas o acordo alcançado na terça-feira 14 pode abrir caminho para o esclarecimento deste assunto, que divide os republicanos no Senado.

(Com EFE)

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