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Filho de brasileira que se uniu ao jihadismo é condenado à prisão

Brian de Mulder não estava presente no julgamento e as autoridades acreditam que ele deve estar lutando na Síria junto com os jihadistas do Estado Islâmico

Por Da Redação
11 fev 2015, 10h11
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  • O belga Brian de Mulder, filho da brasileira Ozana Rodrigues, foi condenado nesta quinta-feira a cinco anos de detenção pela Justiça da Bélgica por apoio ao jihadismo, noticia a Folha de S. Paulo. Brian foi condenado in absentia (ele não estava presente no julgamento) e acredita-se que hoje ele esteja lutando ao lado do grupo jihadista Estado Islâmico (EI), na Síria.

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    Brian nasceu na Bélgica e deixou o país em janeiro de 2013 para se unir aos extremistas islâmicos. Sua mãe afirma que a comunidade muçulmana local, em especial a organização radical islâmica Sharia4Belgium, é culpada no processo de radicalização de seu filho. Além de Brian, foram julgados também nesta quarta outros membros do grupo, incluindo o líder Fouad Belkacem, condenado a 12 anos de prisão por recrutar jovens para o jihadismo.

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    Ozana disse à Folha que ficou decepcionada com a sentença de Belkacem. “Esse cara acabou com a vida de muita gente, 12 anos é pouco tempo de cadeia”, disse ela. Sobre o caso de Brian, Ozana havia dito antes da sentença que preferia “chorar na porta da cadeia” do que ter o filho na Síria. Além da prisão, seu filho foi condenado a pagar uma multa de 2.500 euros (quase 8.000 reais) ao Estado belga.

    Mas não há informações sobre o paradeiro de Brian de Mulder, que tem 21 anos e é conhecido no Estado Islâmico como “Abu Qassem Brazili” (Abu Qassem Brasileiro, em árabe). Segundo as informações da inteligência belga, ele é uma figura de destaque entre os estrangeiros na organização.

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    A mãe de Brian afirmou que deve contestar judicialmente a decisão do tribunal belga. Ela diz que irá pedir compensações ao Estado, que falhou na tentativa de impedir a radicalização de seu filho. “A polícia sabia que esses terroristas estavam atrás do meu Brian desde 2010 e não fizeram nada”, diz. “Eu perdi meu apartamento, minhas roupas, tenho de pagar a conta do hospital psiquiátrico onde fiquei internada. Sou mãe desse menino. Olha o que eu já sofri. Eu me transformei em morta-viva”, desabafou.

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