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Filho de Biden diz ser alvo de investigação federal sobre impostos

Investigação tem como alvo negociações com países estrangeiros, como a China; Hunter diz ter conduzido negócios 'de maneira legal e adequada'

Por Da Redação
9 dez 2020, 19h30
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  • Robert Hunter Biden e Joe Biden
    Durante a eleição presidencial, Donald Trump e seus aliados fizeram de Hunter Biden alvo de ataques políticos, particularmente em conexão com seus negócios na Ucrânia e na China - 15/10/2020 (Teresa Kroeger/Getty Images)

    Hunter Biden, filho do presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, disse nesta quarta-feira, 9, que está sendo investigado pelo principal promotor federal do estado de Delaware por causa de seus impostos.

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    O segundo filho do recém-eleito democrata afirmou que só ficou sabendo do caso na noite da terça-feira 8, seis dias antes de Biden ser formalmente escolhido pelo Colégio Eleitoral como o próximo presidente americano.

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    “Eu soube ontem pela primeira vez que o Gabinete do Procurador dos Estados Unidos em Delaware informou meu advogado, também ontem, que eles estão investigando meus assuntos fiscais”, afirmou Hunter.

    Ele completou que leva o assunto “muito a sério” e está confiante de que “uma revisão profissional e objetiva desses assuntos evidenciará que lidei com meus negócios de maneira legal e adequada, inclusive com o benefício de consultores fiscais profissionais”. Hunter não revelou outros detalhes.

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    Segundo a emissora americana CNN, a investigação começou em 2018, mas fez uma pausa nos meses anteriores à eleição para não contaminar a disputa eleitoral. Uma autoridade próxima à operação disse que o objeto de análise são as negociações de Hunter Biden e que seu pai não está implicado.

    A principal questão financeira sob escrutínio é se ele e seus associados violaram leis fiscais ou fizeram lavagem de dinheiro em negociações comerciais em países estrangeiros, principalmente na China. O FBI preocupa-se com a possibilidade de contra-espionagem, problema associado ao gigante asiático.

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    Dois meses atrás, o jornal americano The New York Post havia relatado que o FBI apreendeu no ano passado um computador e um disco rígido, supostamente de propriedade de Hunter Biden.

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    A operação teria ocorrido depois que o proprietário de uma loja de conserto de computadores em Delaware avisou autoridades federais que estava em posse desses Itens. Ele também teria uma cópia do disco rígido à equipe de Rudy Giuliani, advogado pessoal do presidente Donald Trump.

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    Em resposta à investigação, a equipe de transição de Joe Biden e da vice-presidente eleita Kamala Harris publicou uma nota, dizendo que “o presidente eleito Biden está profundamente orgulhoso de seu filho, que lutou por desafios difíceis, incluindo os ataques pessoais cruéis dos últimos meses, apenas para emergir mais forte.”

    Durante a eleição presidencial, Trump e seus aliados fizeram de Hunter Biden um de seus principais alvos de ataques, particularmente em conexão com seus negócios na Ucrânia e na China.

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    Advogado de formação, Hunter tornou-se, em 2014, membro da diretoria da Burisma Holdings, a maior empresa ucraniana privada de gás. Na época, seu pai, como vice-presidente durante o governo de Barack Obama, ia à Ucrânia para ajudar a lidar com a crise internacional da anexação da Crimeia pela Rússia. Trump repetidamente acusou Biden de envolvimento nos negócios do filho.

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