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Fidel rompe silêncio sobre acordo: ‘Não confio nos EUA’

Em carta, ex-ditador se pronunciou pela primeira vez sobre a reaproximação entre os dois países e disse que não participou dos processos de negociação

Por Da Redação
27 jan 2015, 00h49
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  • Fidel Castro se pronunciou pela primeira vez sobre o acordo de reaproximação entre Cuba e Estados Unidos, anunciado em 17 de dezembro. O ditador cubano, que se afastou do poder por problemas de saúde em 2006, disse que não confia nos Estados Unidos e que não participou das negociações.

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    “Não confio na política dos Estados Unidos nem troquei uma palavra com eles. Isso não significa – longe disso – uma rejeição a uma solução pacífica dos conflitos”, escreveu Fidel em uma carta à Federação Estudantil Universitária. A mensagem foi lida na noite desta segunda-feira na televisão cubana.

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    A carta rompe um longo silêncio do ditador, que demorou mais de um mês para se manifestar sobre a histórica reaproximação diplomática anunciada pelo irmão Raúl Castro e pelo presidente americano Barack Obama. A ausência de Fidel durante o processo voltou a alimentar rumores sobre seu estado de saúde — ele não aparece em público desde janeiro de 2014.

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    Apesar de “não confiar” nos americanos, Fidel evitou criticar diretamente o acordo assinado entre Havana e Washington e defendeu em sua carta a cooperação com “adversários políticos”. “Defenderemos sempre a cooperação e a amizade com todos os povos do mundo e, entre eles, os nossos adversários políticos. É o que estamos reivindicando para todos”, completou o ex-ditador.

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    Reaproximação – Em um acordo costurado durante dezoito meses de negociações secretas no Canadá e no Vaticano, Obama e Raúl Castro concordaram em dezembro em deixar para trás décadas de hostilidades. As medidas do acordo afrouxam décadas de restrições comerciais e financeiras sobre Cuba, abrindo o país para as telecomunicações, construção e serviços financeiros dos EUA. Outros decretos também permitirão viagens de americanos à ilha sem terem de pedir permissão antes, desde que viajem por motivos de educação, religião ou outras razões aprovadas. O fim de todas as sanções, porém, ainda depende da aprovação do Congresso.

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    (Com agência France-Presse)

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