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Federico Franco aconselha Dilma a ouvir os ‘brasiguaios’

Presidente disse que sua prioridade é interna, e não a comunidade internacional

Por Carolina Freitas, de Assunção
26 jun 2012, 12h23
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  • O novo presidente do Paraguai, Federico Franco, aconselhou nesta terça-feira a presidente do Brasil, Dilma Rousseff, a ouvir os chamados “brasiguaios”, que apoiam o seu governo, após uma reunião com grupos de agricultores brasileiros que vivem no país. “Eu diria à Dilma que seria muito importante ela consultar seus compatriotas. Aqui vivem 500.000 brasileiros. Quando as terras dos brasiguaios eram invadidas, a embaixada brasileira respondia que não podia fazer nada porque o Paraguai é um país autônomo”, afirmou Franco. O presidente concedeu uma entrevista coletiva de 15 minutos à imprensa internacional após a reunião.

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    O ex-presidente Fernando Lugo, deposto na semana passada após um processo de impeachment, era conivente com a ação de sem-terra paraguaios, conhecidos como carperos. Entre os alvos dos sem-terra, estavam as fazendas de brasileiros no Paraguai. Franco lembrou o processo de impeachment do ex-presidente brasileiro Fernando Collor para dizer que é normal um vice assumir quando o presidente é afastado. “Quando Collor sofreu um impeachment, assumiu Itamar Franco. É o que diz a Constituição”, destacou Franco.

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    Democracia – Segundo o presidente do Paraguai, a sua prioridade agora é resolver questões internas: “Se eu disser que a prioridade é a comunidade internacional, eu estaria mentindo. Quero arrumar a casa e transmitir daqui a tranquilidade. Vou me esforçar para mostrar à comunidade internacional que este é um governo absolutamente democrático”.

    O presidente afirmou ainda que não tinha outra opção a não ser assumir o comando do Paraguai no momento em que Lugo foi afastado. “Eu não seria irresponsável de deixar que uma guerra civil acontecesse no país.” Franco afirmou que respeitará o direito de manifestação dos paraguaios e que espera que o ex-presidente Lugo reflita e compreenda a situação política no país. “Lugo ainda está ferido, mas como é um homem da Igreja, de reflexão, ainda vai chegar a um momento de iluminação. Ele vai avaliar o custo-benefício no momento que tomar suas decisões. Eu espero que ele faça isso”, disse.

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