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Favorito nas pesquisas desiste de concorrer à presidência da Ucrânia

Já a ex-primeira-ministra da Ucrânia, Yulia Tymoshenko, manteve seu nome na disputa eleitoral e rejeitou a proposta do Vitali Klitschko, de uma candidatura única

Por Da Redação
29 mar 2014, 12h24
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  • O líder do partido Udar, o ex-campeão mundial de boxe Vitali Klitschko, anunciou neste sábado que desistiu de se candidatar à presidência da Ucrânia nas eleições de 25 de maio e propôs o empresário Petro Poroshenko como candidato único para concorrer com o Partido das Regiões.

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    A proposta foi rejeitada pela ex-primeira-ministra da Ucrânia, Yulia Tymoshenko, que manterá sua candidatura. Ela, que foi colocada em liberdade em 22 de fevereiro após ficar mais de dois anos e meio na prisão, condenada de corrupção e abuso de poder, recebeu neste sábado apoio unânime à sua candidatura durante o congresso federal de seu partido, o Batkivschina (Pátria).

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    “A única forma de ganhar é apresentar um único candidato em nome das forças democráticas”, anunciou Klitschko durante o congresso de seu partido, informaram as agências locais. Considerado um dos favoritos à vitória nas eleições, Klitschko declarou que, em vez de concorrer à presidência, seu alvo será a prefeitura de Kiev, a fim de transformá-la em uma capital europeia. “Temos que transformar nosso país em um autêntico país europeu. Todas as reformas e tudo mais deve começar com a capital”, disse Klitschko.

    Em relação ao pleito presidencial, Klitschko se mostrou esperançoso de que todos os membros da atual coalizão governante apoiarão Poroshenko, o que, segundo ele, seria uma demonstração de união nacional e também permitiria economizar fundos para a economia nacional.

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    Poroshenko, um dos homens mais ricos da Ucrânia, é considerado um dos principais patrocinadores dos protestos que começaram em novembro e culminaram com a queda do presidente Viktor Yanukovich em 22 de fevereiro. Ao contrário da Revolução Laranja de 2004, na qual teve um protagonismo ainda maior, desta vez ele se manteve quase todo o tempo em segundo plano.

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    Poroshenko tinha pedido a Tymoshenko para que o apoiasse nas eleições presidenciais, assim como fez Klitschko. Mas poucos esperavam que a carismática líder da Revolução Laranja de 2004 seguisse o conselho de Klitschko de renunciar a suas ambições pessoais em favor de Poroshenko, que segundo as últimas pesquisas é o favorito.

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    Quando assumiu o cargo de primeira-ministra, em 2005, Tymoshenko enfrentou abertamente Poroshenko, a quem acusou de corrupção, o que a afastou do então presidente, Viktor Yushchenko, que a acabou destituindo.

    Segundo analistas políticos locais, as disputas internas entre os partidários de Tymoshenko e Poroshenko provocaram a cisão da coalizão laranja, e o posterior retorno ao poder de Yanukovich, o grande derrotado na revolução de 2004.

    Ao apresentar sua candidatura na quinta-feira, Tymoshenko se definiu como “a candidata da unidade” e lembrou sua capacidade de combater a corrupção. Natural de Dnipropetrovsk, região cuja maioria da população é de origem russa, ela disse estar convencida de que vai recuperar a Crimeia, que na última semana passou a integrar a Rússia

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    (com agência EFE)

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