Los Angeles (EUA), 19 jan (EFE).- A família de Michael Jackson decidiu retirar um milionário pedido de indenização contra o médico Conrad Murray, condenado a quatro anos de prisão pelo homicídio involuntário do músico, informaram nesta quinta-feira meios de comunicação locais.
Após várias consultas com os pais de Jackson e com os responsáveis pelo fundo fiduciário do artista, os advogados da família decidiram retirar o processo na quarta-feira durante uma audiência judicial, segundo o site de notícias KTLA.
A decisão acontece dias antes que o juiz Michael Pastor se pronunciasse sobre a quantia econômica que Murray devia pagar à família de Jackson.
‘Informamos ao juiz Pastor que a família Jackson não buscará a indenização solicitada e que portanto elimine esse assunto da agenda’, detalhou Jane Robinson, porta-voz da Promotoria, ao portal E! News, que detalha que o processo alcançava os US$ 100 milhões.
Os beneficiados seriam os filhos do músico, mas a família decidiu retirar o pedido já que Murray, segundo seus advogados, não pode pagar essa quantia.
Murray foi condenado em novembro à pena máxima possível para um caso de homicídio involuntário. O cardiologista cumprirá sua pena na prisão do condado e não em uma penitenciária devido à lotação das prisões californianas.
Dificilmente o médico passará mais de dois anos atrás das grades e inclusive se especula que poderia cumprir parte de sua pena em seu domicílio.
O médico pessoal de Jackson foi considerado culpado de uma série de graves negligências que causaram a morte de Jackson por intoxicação aguda de um anestésico hospitalar chamado propofol no dia 25 de junho de 2009. EFE