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Explosões deixam ao menos 20 mortos na Síria

Centros das forças de segurança foram atacados em Idleb, ferindo dezenas

Por Da Redação
30 abr 2012, 07h00

Várias explosões contra centros das forças de segurança em Idleb (noroeste da Síria) deixaram mais de 20 mortos nesta segunda-feira, a maioria militares, informou o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH). A televisão síria, por sua vez, noticiou oito vítimas fatais e mais de cem feridos.

Entenda o caso

  1. • Na onda da Primavera Árabe, que teve início na Tunísia, sírios saíram às ruas em 15 de março para protestar contra o regime de Bashar Assad, no poder há 11 anos.
  2. • Desde então, os rebeldes sofrem violenta repressão pelas forças de segurança, que já mataram mais de 9.400 pessoas no país.
  3. • A ONU alerta que a situação humanitária é crítica e investiga denúncias de crimes contra a humanidade por parte do regime.

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“Mais de 20 pessoas, a maioria membros das forças de segurança, morreram em fortes explosões que sacudiram a cidade de Idleb e tinham como alvos centros de segurança da cidade”, afirma o OSDH em um comunicado. A televisão oficial afirmou que as “explosões terroristas” provocaram oito mortes e deixaram dezenas de feridos, civis e membros das forças de segurança.

A imprensa estatal informou também sobre mais dois ataques, um com lança-granadas contra a sede do Banco Central Sírio em Damasco, que ficou com a fachada levemente danificada, e outro contra uma patrulha policial, no qual quatro agentes ficaram feridos.

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A emissora exibiu imagens de corpos e manchas de sangue, assim como edifícios atingidos e moradores desesperados. “Esta é a liberdade que pedem? Onde está a liberdade?”, questionaram alguns, enquanto outros gritavam “Deus, Síria, Bashar e é tudo!”, o lema de apoio ao ditador Bashar Assad, que não reconhece a rebelião no país e afirma lutar contra “grupos terroristas armados”.

ONU – Um ativista opositor em Idleb disse que as explosões ocorreram no início da manhã e uma delas aconteceu a cerca de 200 metros do hotel onde estão hospedados dois membros da missão de observadores da ONU que está no país. Quinze observadores militares desarmados já estão na Síria, e hoje devem chegar mais 30. A UNSMIS será formada ao todo por 300 componentes.

O principal objetivo da missão é comprovar o cumprimento do plano de paz para a Síria, vigente desde 12 de abril, que estipula o fim da violência, a retirada dos tanques das cidades, a libertação dos detidos de forma arbitrária e o início de um diálogo entre o governo e a oposição.

(Com agências EFE e France-Presse)

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