Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Explosão atinge gasoduto perto da Faixa de Gaza

Emisssora de TV local levanta hipótese de ataque. Não há informações sobre vítimas

Por Da Redação
5 fev 2011, 07h53
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Uma explosão atingiu um dos principais gasodutos da cidade de Arish, no norte da península egípcia do Sinai, a cerca de 70 quilômetros da Faixa de Gaza, neste sábado. Não há informações sobre vítimas. A emissora de TV pública egípcia levantou a possibilidade de a explosão ser consequência de um ataque, no entanto não há informações oficiais sobre o incidente até o momento. O gasoduto fornece gás natural para Israel e Jordânia.

    Publicidade

    Bombeiros foram enviados ao local para tentar apagar as chamas e o gasoduto foi fechado para impedir o fluxo de gás. A coluna de fumaça produzida pelas explosões pode ser vista desde a Faixa de Gaza, a 70 quilômetros do local do acidente, de acordo com a emissora de TV local.

    Publicidade

    Horas após a explosão, a Rádio Israel informou que o suprimento de gás para o país não foi afetado, mas o fluxo foi interrompido por precaução. Segundo uma fonte de segurança, a explosão teria atingido apenas a tubulação que segue para a Jordânia.

    Desde que tiveram início os protestos políticos contra o regime de Hosni Mubarak, a Península do Sinai foi um dos pontos de instabilidade, com duros enfrentamentos entre os beduínos e a polícia. Na sexta-feira, um grupo de beduínos lançou granadas contra um quartel da segurança do estado na cidade de Arish.

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    Protestos – Nesta sexta-feira, mais de 100.000 egípcios se reuniram na praça Tahrir, no centro do Cairo, para exigir a renúncia de Mubarak. O protesto, denominado “Dia da Partida”, foi o maior desde a última terça-feira e pretendia ser um ultimato dado pela oposição para que o ditador deixasse o poder.

    Também nesta sexta, a alta comissária da ONU para os Direitos Humanos, Navi Pillay, pediu ao regime egípcio que investigue se a violência registrada nos protestos dos últimos dias foi planejada e identifique os responsáveis pelos incidentes. Embaixadores da União Europeia (UE) – que é formada por 27 países – disseram ainda que vão enviar uma nota de protesto para o Ministério dos Negócios Estrangeiros do Egito contra agressões aos jornalistas no país.

    Publicidade

    Pouco depois do apelo, a rede de TV árabe Al Jazira afirmou que seu escritório no Cairo foi incendiado e destruída por “gangues” de criminosos. O canal de notícias acusou as autoridades egípcias ou seus simpatizantes de tentar impedir sua cobertura dos protestos.

    Continua após a publicidade

    Além da Al Jazira, diversos meios de comunicação informaram que jornalistas foram detidos no Cairo, quando cobriam os levantes populares. Há relatos de prisões de profissionais da Rádio Nacional e TV Brasil, do Brasil, e das redes estrangeiras BBC, Al-Arabiya, ABC News, TVP, TF1, France 24 e Washington Post.

    Publicidade

    O repórter Corban Costa, da Rádio Nacional, e o repórter cinematográfico Gilvan Rocha, da TV Brasil, também foram detidos, vendados e tiveram passaportes e equipamentos apreendidos. Eles devem chegar ao Brasil no próximo sábado.

    Um jornalista egípcio que tinha sido ferido por tiros de um franco-atirador no dia 28 de janeiro morreu nesta sexta no Cairo, informou a edição digital do diário estatal Al-Arham, do conglomerado de comunicação homônimo, para o qual o profissional trabalhava.

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    (Com agências internacionais)

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.