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Exército sírio ataca cidades do noroeste e choques deixam 20 mortos

O exército sírio lançou neste sábado vários ataques contra cidades rebeldes, em particular em Saraqeb, noroeste do país, em choques que deixaram ao menos 20 mortos, segundo militantes e o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH). “Na província de Idleb (noroeste), 26 tanques entraram em Saraqeb e tomaram posições para cortar a cidade em duas”, […]

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24 mar 2012, 14h23
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  • O exército sírio lançou neste sábado vários ataques contra cidades rebeldes, em particular em Saraqeb, noroeste do país, em choques que deixaram ao menos 20 mortos, segundo militantes e o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).

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    “Na província de Idleb (noroeste), 26 tanques entraram em Saraqeb e tomaram posições para cortar a cidade em duas”, afirmou à AFP Nurredin al Abdo, um militante que se encontrava no local.

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    Segundo ele, nessa localidade há uma forte presença de desertores incorporados ao Exército Sírio Livre (ESL).

    Houve explosões e detenções e a população, apavorada, permaneceu escondida em suas casas, acrescentou.

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    Um civil e três soldados morreram nos combates nesta cidade, segundo o OSDH. Uma mulher também morreu na província de Idleb.

    O chefe do ESL, formado por militares desertores, anunciou neste sábado a criação de um Conselho Militar com as forças do general Mustafá Al Sheikh, o militar dissidente de maior patente.

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    Contatado por telefone na Turquia, o coronel Riad Assad afirmou que este conselho “é uma etapa para garantir a unidade das tropas e das forças armadas (da oposição) em solo sírio”.

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    “Não assumimos a responsabilidade (dos atos) de qualquer organização externa”, advertiu.

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    No final de sexta-feira, o exército se retirou de Samin, uma cidade próxima a Saraqeb, depois de bombardeios e combates, segundo Abdo. Vídeos gravados por militantes mostraram importantes danos.

    Na província de Deraa, berço da contestação no sul, um soldado e um civil morreram, segundo o OSDH.

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    Sete civis também morreram nos bairros de Bayada, Khaldiyé, Inchaat e Karm al-Zeitún em Homs (centro) sob os obuses de morteiro do exército. Outros três civis morreram na cidade de Qusseir.

    Na província de Hama (centro), Qalaat al Madiq, que o exército tenta tomar há duas semanas, também era bombardeada com obuses e disparos de metralhadoras pesadas.

    Segundo o OSDH, na noite de sexta-feira foram realizados comícios contra o regime de Bashar al Assad em várias cidades do país, principalmente em Duma e Artuz, perto da capital.

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    Uma grande manifestação também ocorreu no bairro de Kafar Suse, em Damasco, assim como em Aleppo, a segunda cidade do país, segundo vídeos postados no YouTube por militantes.

    Convocados por ativistas pró-democracia, milhares de pessoas se manifestaram, principalmente em Damasco, e exigiram, entre outras coisas, o julgamento de líderes do regime no poder. A polícia abriu fogo contra a multidão para dispersá-la e feriu vários civis, segundo militantes.

    Para aumentar a pressão sobre o regime de Bashar al-Assad, que reprime violentamente desde o ano passado um movimento de contestação sem precedentes, a União Europeia deve adotar novas sanções, inclusive contra a esposa e a mãe do presidente.

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    Os Estados Unidos parabenizaram estas novas sanções e consideraram “um passo importante” dentro dos esforços internacionais para colocar fim à repressão.

    “É gratificante ver que a UE deu um novo passo para pressionar o regime de Assad”, afirmou a porta-voz do Departamento de Estado, Victoria Nuland.

    “Certamente, trata-se de um passo importante. É uma mensagem clara para as pessoas próximas de Assad”, acrescentou Nuland.

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