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Exército israelense diz ter detido 358 terroristas em hospital de Gaza

Militares de Israel afirmam que mais de 500 suspeitos foram capturados no hospital Al-Shifa. Operação no complexo médico rendeu críticas internacionais

Por Da Redação
22 mar 2024, 10h52

O porta-voz das Forças de Defesa de Israel (FDI), Daniel Hagari, afirmou nesta sexta-feira, 22, que o exército deteve mais de 500 suspeitos, incluindo 358 membros dos grupos terroristas islâmicos Hamas e Jihad Islâmica, dentro do principal hospital de Gaza, Al-Shifa. Segundo ele, o grupo inclui vários oficiais de segurança e comandantes militares. Foi o maior número de pessoas capturadas ao mesmo tempo desde o início da guerra, às vésperas de completar seis meses.

A operação no hospital Al-Shifa, na Cidade de Gaza, começou na madrugada de segunda-feira 18. Ao longo da semana, os militares israelenses vasculharam o amplo complexo médico, que dizem estar conectado a uma rede de túneis usada como base para militantes palestinos.

Israel x Hamas

Hagari afirmou que unidades de forças especiais do exército usaram “táticas de engano” para surpreender os combatentes. Segundo ele, entre os detidos estão três altos comandantes militares da Jihad Islâmica e dois funcionários do Hamas responsáveis por ataques na Cisjordânia, bem como outros funcionários da segurança interna do Hamas.

“Aqueles que não se renderam às nossas forças foram eliminados”, declarou o porta-voz das FDI.

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Ismail Al-Thawabta, diretor do gabinete de comunicação social do governo de Gaza, gerido pelo Hamas, disse que o exército israelense errou na identificação dos detidos, e que entre eles estariam médicos e até membros do Hamas no exterior. Segundo ele, os militares procuram espalhar “narrativas falsas para justificar o seu ataque ao hospital”.

Nos últimos dias, outros porta-vozes do Hamas também afirmaram que as dezenas de mortes anunciados por Israel na mesma operação não eram de combatentes, mas sim civis, acusando Tel Aviv de cometer crimes de guerra.

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O hospital

Al-Shifa, o maior hospital da Faixa de Gaza, é agora uma das poucas estruturas da área de saúde que continuam funcionando, ainda que parcialmente, no norte do enclave palestino. Além de tratar doentes e feridos, também servia de abrigo para civis deslocados de outros locais pela guerra.

Em novembro passado, Israel tornou-se alvo de críticas internacionais após seus soldados invadirem o hospital pela primeira vez. Ali, os militares descobriram túneis, que disseram terem sido usados como centros de comando e controle pelo Hamas. O grupo palestino e a equipe médica do complexo negam que o local seja usado para fins militares ou para abrigar combatentes.

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