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Netanyahu nega apelo de Biden para que Rafah não seja atacada

Israel defende que um ataque por terra seria a única maneira de 'eliminar o Hamas' na cidade de Gaza, que abriga quase 1,5 milhões de palestinos

Por Da Redação
Atualizado em 19 mar 2024, 17h45 - Publicado em 19 mar 2024, 17h12

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, negou um apelo do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, para suspender o ataque planejado a Rafah, durante uma conversa por telefone nesta segunda-feira 18. A cidade no sul da Faixa de Gaza abriga quase 1,5 milhões de pessoas, que fugiram de suas casas em outros cantos do enclave devido aos bombardeios de Israel.

O conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, afirmou que Washington considera que um ataque terrestre a Rafah seria um “erro”. No entanto, Netanyahu declarou ao Parlamento nesta terça-feira, 19, que deixou “extremamente claro” ao presidente Biden que Israel está “determinada a completar a eliminação desses batalhões em Rafah, e não há maneira de fazer isso, exceto entrando no terreno”.

Além do risco de um ataque terrestre, a população de Gaza abrigada na cidade de Rafah também é ameaçada pelos ataques aéreos israelenses, que já mataram 14 pessoas no local.

Cessar-fogo

Além das declarações de repressão ao plano de Israel, Washington também está em busca de apoio diplomático nas negociações para um cessar-fogo na guerra em Gaza. O secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, vai se reunir com líderes do Egito e da Arábia Saudita para “discutir a arquitetura certa para uma paz duradoura” durante uma viagem ao Oriente Médio. Contudo, não está claro se ele vai visitar Israel.

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As negociações serão retomadas nesta semana no Catar, após Israel rejeitar uma contraproposta do Hamas. Um plano de trégua durante seis semanas, que inclui a libertação de cerca de 40 reféns israelenses e centenas de palestinos detidos, tem sido discutida por ambas as partes. Contudo, o impasse sobre o que aconteceria depois do período de trégua vem atrasando as negociações: Israel aceita apenas uma pausa temporária, enquanto o Hamas se recusa a libertar os reféns israelenses caso não haja um plano para o fim definitivo da guerra.

A guerra em Gaza começou há quase seis meses, impulsionada pela invasão de Israel pelo grupo Hamas, que matou 1.200 pessoas e sequestrou 253 reféns. Os ataques israelenses em resposta à invasão já mataram cerca de 32 mil palestinos. O número de baixas em Gaza tende a subir devido à fome, que as Nações Unidas disse ser “iminente”.

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